25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1899-1


Área: Ecologia Microbiana ( Divisão I )

DETECÇÃO E CARACTERIZAÇÃO INICIAL DA COMUNIDADE DE BACTÉRIAS OXIDADORAS DE METANO, PROVENIENTES DE MANGUEZAIS DE BERTIOGA,  ESTADO DE SÃO PAULO.

Débora do Carmo Linhares (IO - USP); Cristina Rossi Nakayama (IO - USP); Cristine Chaves Barreto (PUC); Vivian Helena Pellizari (IO - USP)

Resumo

Introdução – As bactérias metanotróficas são aeróbias estritas e formam um grupo fisiologicamente único e distinto pela habilidade de utilizar o gás metano como fonte de carbono e energia. O interesse no estudo do grupo está relacionado à sua versatilidade metabólica, que permite o metabolismo de compostos poluentes, e ao seu papel ecológico, que pode ser aproveitado na constituição de barreiras biológicas à emissão de metano em solos, por exemplo. Os manguezais são exemplos de ambiente onde estão presentes metano e oxigênio; porém, a diversidade dos oxidadores de metano em tal ecossistema ainda não foi estudada no Brasil. Objetivo – Pesquisar a presença e realizar uma prospecção inicial da diversidade da comunidade metanotrófica em duas áreas de manguezal, com e sem o impacto da contaminação por derivados de petróleo. Material e Métodos –  Amostras de sedimento coletadas em dois pontos (com e sem contaminação por petróleo) do manguezal de Bertioga, Estado de São Paulo, foram utilizadas para o enriquecimento de bactérias metanotróficas e a construção de bibliotecas do gene pmoA, que codifica para a enzima metano monooxigenase, exclusiva do grupo. O enriquecimento foi feito em meio NMS salino e atmosfera controlada de 10% de metano em ar atmosférico. O consumo de metano foi constatado por cromatografia gasosa. As bibliotecas do gene pmoA foram construídas utilizando-se os primers A189f e mb661r. Resultados e Discussão – Foi constatado consumo estável de metano em todos os cultivos, sendo que em 12h, cerca de 90% do metano adicionado era consumido. Apesar da escassez de informações em bancos de dados genéticos a respeito de metanotróficas cultivadas, o sequenciamento de 60 clones permitiu verificar nos dois pontos a ocorrência de representantes das duas famílias do grupo (Methylococcaceae e Methylocystaceae). A maioria das sequências é relacionada a clones de sedimento marinho, mas fracamente relacionadas a gêneros conhecidos, sugerindo a existência de novos táxons. Não foi possível inferir sobre relações de dominância, devido à cobertura incompleta das bibliotecas. Conclusão – Independente da presença de contaminação por derivados de petróleo, a atividade metanotrófica foi evidenciada. O trabalho de isolamento a partir dos consórcios obtidos cria perspectivas para a obtenção de novos gêneros de bactérias metanotróficas. Apoio financeiro: FAPESP – Projeto Biota.

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