ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1880-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Veterinária ( Divisão G )</b><p align=justify><strong>SURTO DE SEPTICEMIA CAUSADO POR <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">EDWARDSIELLA ICTALURI</SPAN> EM HÍBRIDOS DE SURUBIM (<SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">PSEUDOPLATYSTOMA CORRUSCANS</SPAN> X <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">P. FASCIATUM</SPAN>) </strong></p><p align=justify><b><u>Andre de Moura Victorio </u></b> (<i>UFLA</i>); <b>Carlos Augusto Gomes Leal </b> (<i>UFLA</i>); <b>Glei dos Anjos Carvalho Castro </b> (<i>UFLA</i>); <b>Dircéia Aparecida Costa Custodio </b> (<i>UFLA</i>); <b>Henrique Cesar Pereira Figueiredo </b> (<i>UFLA</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><div style="text-align: justify;">Microrganismo da família Enterobacteriaceae, a bactéria <span style="font-style: italic;">Edwardsiella ictaluri</span> é o agente etiológico da enterite septicêmica do "catfish" (ESC). A doença foi descrita pela primeira vez no ano de 1976 em fazendas comerciais de "catfish" (<span style="font-style: italic;">Ictalurus punctatus</span>) nos Estados Unidos. Essa doença é a principal responsável por perdas econômicas para a cadeia produtiva dessa espécie. Os peixes da ordem Siluriforme são os principais hospedeiros susceptiveis à infecção por esse patógeno. Não existem relatos da ocorrência desta doença em peixes cultivados no Brasil e em 2008 foi realizada a investigação de um surto ocorrido em uma fazenda de híbridos de surubim no estado do Mato Grosso. Os sinais clínicos observados nos peixes doentes foram anorexia, letargia, descamação ao redor da boca, brânquias pálidas, petéquias e sufusões na região ventral e hemorragia perianal. Acúmulo de líquido seroso na cavidade celomática e estômago, fígado com bordas amareladas, hepatomegalia, esplenomegalia e congestão intestinal foram observados à necropsia. Amostras de rim e cérebro de peixes doentes foram coletadas assepticamente, inoculadas em ágar sangue e incubadas à 25ºC por 48 horas. Para caracterização fenotípica, os isolados foram submetidos a testes primários (Gram, oxidase e catalase), identificação do perfil bioquímico com o kit comercial API 20E (bioMerieux, França) e análise de motilidade a 25ºC e 37ºC. PCR e sequenciamento do gene 16S rRNA foram realizados para maior fidedignidade do diagnóstico. As sequências foram analisadas com o uso do algoritmo BLASTn. Os isolados foram caracterizados como bastonetes Gram negativos, oxidase negativos, catalase positivos, negativos para indol e produção de H<sub>2</sub>S, crescimento positivo em ágar MacConkey e motilidade positiva à 25ºC. Essa última característica permitiu a distinção entre <span style="font-style: italic;">E. ictaluri</span> e <span style="font-style: italic;">E. tarda.</span> Resultados incloncusivos foram obtidos com o kit API 20E. Os produtos de PCR sequenciados apresentaram 99% de similaridade com sequências do gene 16S rRNA de <span style="font-style: italic;">Edwardsiella ictaluri </span>previamente depositadas no Genbank. Os resultados fenotípicos e moleculares permitiram a identificação da espécie bacteriana, sendo este o primeiro relato de surto causado por <span style="font-style: italic;">Edwardsiella ictaluri</span> em fazendas de peixes no Brasil, assim como, em híbrido de surubim (<span style="font-style: italic;">Pseudoplatystoma corruscans</span> X <span style="font-style: italic;">P. fasciatum</span>).<br><br>Apoio financeiro: FAPEMIG e CNPQ.<br></div></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Edwardsiella, surubim, pintado, septicemia</td></tr></table></tr></td></table></body></html>