ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1876-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )</b><p align=justify><strong>PROPRIEDADES DO BIOSSURFACTANTE DE <EM>CANDIDA TROPICALIS</EM> CULTIVADA EM ÓLEO DE FRITURA NA PRODUÇÃO DE BIOSSURFACTANTE PRODUZIDO POR <EM>CANDIDA LIPOLYTICA</EM></strong></p><p align=justify><b>Danyelle Khadydja Félix Santos </b> (<i>UNICAP</i>); <b><u>Aline Ferreira Silva </u></b> (<i>UNICAP</i>); <b>Selma Neide Rodrigues Lopes Silva </b> (<i>UNICAP</i>); <b>Charles Bronzo Barbosa Farias </b> (<i>UNICAMP</i>); <b>Raquel Diniz Rufino </b> (<i>UFPE</i>); <b>Juliana Moura Luna </b> (<i>UFPE</i>); <b>Leonie Asfora Sarubbo </b> (<i>UNICAP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify" align=justify>Os biossurfactantes constituem uma importante classe de compostos químicos amplamente utilizados em diversos setores industriais. Em função da presença de grupos hidrofílicos e hidrofóbicos, esses compostos tendem a se distribuir nas interfaces entre fases fluidas com diferentes graus de polaridade, reduzindo a tensão superficial e formando emulsões estáveis. Os biossurfactantes consistem em subprodutos metabólicos de bactérias, fungos e leveduras e vêm recebendo considerável interesse nos últimos anos devido à natureza biodegradável, baixa toxicidade e diversidade de aplicações. As leveduras do gênero <I style="mso-bidi-font-style: normal">Candida </I>têm sido largamente empregadas com sucesso na fermentação de hidrocarbonetos e óleos vegetais para a produção de emulsificantes. Nesse sentido, fermentações foram conduzidas durante 144 horas para o cultivo de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Candida lipolytica</I> em meio mineral suplementado com 2 % do óleo residual de soja sob agitação orbital de 150rpm, a 28ºC. Ao fim do cultivo, o líquido metabólico livre de células foi submetido à medição de tensão superficial e da atividade de emulsificação. Os resultados obtidos indicaram a capacidade do surfactante de reduzir a tensão para 31 mN/m e de emulsificar percentuais elevados dos substratos oleosos testados 100% do hexadecano e petróleo, 93% do óleo de motor, 50% do óleo de algodão e de soja e 40% do óleo de arroz). A estabilidade do biossurfactante foi investigada a diferentes valores de pH, NaCl e temperatura. A tensão superficial permaneceu em torno de 30 mN/m para temperaturas elevadas e foi reduzida para valores em torno de 28 mN/m em pH alcalino, enquanto que a adição de sal, independente da concentração utilizada (2-12%) elevou a tensão superficial para 36 mN/m. O biossurfactante produzido apresenta características tensoativas e emulsificantes atrativas e pode ser produzido a um baixo custo, fator de grande importância para sua aplicação como coadjuvante nos processos de descontaminação ambiental.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Biossurfactante, Candida, Substratos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>