25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1870-1


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS ENTRE ESPÉCIES DE ESTREPTOCOCOS BETA HEMOLÍTICOS ISOLADOS DE FARINGITE NO RIO DE JANEIRO

Rôde Beatriz Bastos Schuab Schuab (UFF); Ana Lucia R. Cavalheiro Cavalheiro (NKB); Jane A. Moura Moura (NKB); Rosana Rocha Barros Barros (UFF)

Resumo

Os estreptococos beta-hemolíticos (EBH) são os principais agentes etiológicos de faringite bacteriana, com destaque para Streptococcus pyogenes. O tratamento da faringite é necessário, principalmente em crianças, devido à gravidade das seqüelas não supurativas decorrentes da infecção, a febre reumática e a glomerulonefrite aguda. A penicilina é a droga de escolha, não sendo relatada até hoje resistência a esta, mas em pacientes alérgicos, macrolídeos e lincosamídeos são as alternativas na terapia. A resistência aos macrolídeos vem sendo observada em vários estudos, além de uma acentuada resistência à tetraciclina que a tornou imprópria para o tratamento destas infecções. São conhecidos três fenótipos de resistência a macrolídeos, o M, que confere resistência somente aos macrolídeos, o MLS indutivo (i), que confere resistência aos lincosamídeos e estreptograminas induzida pelo macrolídeo, e o fenótipo MLS constitutivo (c), com resistência a esses três grupos de antimicrobianos. O objetivo do estudo foi investigar a distribuição de espécies e a resistência a antimicrobianos entre 54 cepas de EBH isoladas de pacientes com faringite, residentes na região metropolitana do Rio de Janeiro, entre fevereiro de 2008 e junho de 2009. As cepas foram obtidas de laboratórios clínicos e submetidas à confirmação das espécies e ao teste de suscetibilidade aos antimicrobianos pelo método de difusão em disco, de acordo com as normas do CLSI. As cepas foram identificadas como S. pyogenes (31, 57,4%), S. dysgalactiae subsp. equisimilis (18, 33,3%) e S. agalactiae (5, 9,2%). A resistência à tetraciclina foi observada em 18 (33,3%) cepas, e à eritromicina em 9 (16,7%), aonde 4 cepas de S. dysgalactiae subsp. equisimilis apresentaram o fenótipo M, 2 de S. pyogenes e 1 de S. agalactiae apresentaram o fenótipo MLSc e 2 de S. pyogenes apresentaram o fenótipo MLSi. Os testes de identificação foram capazes de diferenciar as espécies, com exceção de uma cepa de S. pyogenes, PYR negativo, e uma de S. dysgalactiae subsp. equisimilis sensível a bacitracina. A resistência à tetraciclina foi inferior comparada a estudos realizados na mesma região em períodos anteriores, porém a resistência aos macrolídeos elevou-se significativamente quando comparada a esses mesmos estudos, alertando para a necessidade do contínuo monitoramento do perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos entre estes microrganismos.

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