ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1868-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong><P><STRONG>CARACTERIZAÇÃO DE METALO-BETA-LACTAMASES E 16S RNA METILASE (<EM>RMT</EM>D) EM <EM>PASEUDOMONAS AERUGINOSA </EM>ISOLADAS EM HOSPITAIS NO RIO DE JANEIRO.</STRONG></P></strong></p><p align=justify><b><u>Felipe Dinau Leal Passos </u></b> (<i>IOC</i>); <b>Liliane Miyuki Seki </b> (<i>IOC</i>); <b>Julia Maria José dos Santos </b> (<i>IOC</i>); <b>Karyne Rangel Carvalho </b> (<i>IOC</i>); <b>Marise Dutra Asensi </b> (<i>IOC</i>); <b>Ana Paula D alincourt Carvalho Assef </b> (<i>IOC</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoBodyTextIndent style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: normal"><FONT face=Arial>A produção de metalo-beta-lactamases (MBLs) representa um risco epidemiológico, pois causam resistência a todos os &#946;-lactâmicos exceto aztreonam. U<EM><SPAN style="FONT-STYLE: normal; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-bidi-font-style: italic">m clone epidêmico de </SPAN></EM><EM><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">Pseudomonas aeruginosa</SPAN></EM><EM><SPAN style="FONT-STYLE: normal; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-bidi-font-style: italic"> produtor da MBL SPM-1, chamado clone SP, tem sido encontrado em diferentes estados brasileiros e parece estar restrito ao Brasil.</SPAN></EM><EM><SPAN style="FONT-STYLE: normal; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'"> R</SPAN></EM>ecentemente foi descrito a co-produção de SPM-1 e uma 16S rRNA metilase (rmtD), que confere resistência a altas concentrações de aminoglicosídeos. Este tipo de associação resulta em um perfil de resistência extremamente preocupante. Com o objetivo de detectar a presença de MBLs e do gene rmtD, e avaliar o polimorfismo genético de <I>P. aeruginosa</I>, foram selecionados 145 isolados resistentes ao imipenem coletados de pacientes internados em 7 hospitais do Rio de Janeiro no período de 2003 a 2007. Os isolados foram submetidos ao teste de susceptibilidade a antimicrobianos através do teste de difusão em ágar. Os antimicrobianos com maiores taxas de susceptibilidade foram: polimixina B (100%), piperacilina-tazobactam (49,7%), aztreonam (42,2%) e amicacina (42,2%). A detecção fenotípica de MBL foi feita pelo método de disco-aproximação com discos de ceftazidima e ácido 2-mercaptopropiônico, resultando num total de 69 isolados positivos (46,9%). <EM><SPAN style="FONT-STYLE: normal; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">Através da técnica de PCR foi detectado o gene </SPAN></EM><EM><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">bla</SPAN></EM><EM><SUB><SPAN style="FONT-STYLE: normal; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-bidi-font-style: italic">SPM-1</SPAN></SUB></EM><EM><SPAN style="FONT-STYLE: normal; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'"> em 67 isolados (45,6%). </SPAN></EM>Nenhum isolado foi positivo para <I style="mso-bidi-font-style: normal">bla</I><SUB>IMP </SUB>e <I style="mso-bidi-font-style: normal">bla</I><SUB>VIM</SUB>. Dos 83 isolados resistentes ou intermediários à amicacina, 51 <SPAN style="COLOR: black">(61,4%)</SPAN> deram resultado positivo no PCR para o gene rmtD. Dos isolados positivos para SPM-1, 52,2% (35 isolados) também foram positivos para o gene rmtD. A freqüência de co-produção de SPM-1 e rmtD, neste estudo, foi de 61,4%.<EM><SPAN style="FONT-STYLE: normal; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'"> </SPAN></EM>A análise do polimorfismo genético pela técnica de PFGE mostrou a presença de 27 clones dentre os isolados, com prevalência do clone SP (61,9%). T<SPAN style="mso-fareast-font-family: 'Lucida Sans Unicode'">odos os produtores de SPM-1 pertenciam a este clone</SPAN></FONT><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">. Dos 51 isolados positivos para rmtD, 47 pertenciam ao clone SP, e o restante apresentou perfis de fragmentação distintos. <EM><SPAN style="FONT-STYLE: normal; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">A presença de um clone multirresistente produtor de SPM-1 associado a produção de rmtD, assim como a presença deste mecanismo de resistência em outros clones resistentes ao imipenem, alertam para a necessidade de monitoramento destes fenótipos e a adoção de medidas eficazes de contenção da disseminação destes mecanismos de resistência dentro do ambiente hospitalar. <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></EM></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Pseudomonas aeruginosa, metalo-beta-lactamase, 16S RNA metilase, PFGE</td></tr></table></tr></td></table></body></html>