ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1858-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong>CARACTERIZAÇÃO EXOANTIGÊNICA DE ISOLADOS DE PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS DO GRUPO "PB01-LIKE".</strong></p><p align=justify><b>Daniel Assis Santos </b> (<i>USP</i>); <b>Fernanda Dias da Silva </b> (<i>USP</i>); <b>Julian Esteban Muñoz </b> (<i>USP</i>); <b>Marcia Ribeiro Pinto </b> (<i>USP</i>); <b>Rosana Puccia </b> (<i>UNIFESP</i>); <b>Luiz Rodolpho Travassos </b> (<i>UNIFESP</i>); <b>Patrícia Silva Cisalpino </b> (<i>UFMG</i>); <b>Carlos Pelleschi Taborda </b> (<i>USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">A paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica causada pelo fungo <I style="mso-bidi-font-style: normal">Paracoccidioides brasiliensis</I>. Dentre os exoantígenos do fungo, a gp43 é reconhecida pelo soro da maior parte dos pacientes infectados. Pouco ainda se sabe sobre o perfil exoantigênico de isolados  <I style="mso-bidi-font-style: normal">Pb01 like</I> e do papel destes antígenos na progressão da doença. Neste trabalho, foram utilizados os exoantígenos brutos dos isolados Pb01 (AgPb01), Pb18, Pb1578 e ED01. Camundongos Balb/c foram infectados com um dos isolados ou imunizados com AgPb01. Gp43 e AgPb01 foram utilizados para ensaios de Western Blotting e ELISA frente aos soros coletados após 90 dias de infecção ou após quatro imunizações. Anticorpos anti-gp43 (3E, 19G e 32H) foram utilizados para ensaios de Western Blotting frente aos mesmos antígenos. Exceto o isolado Pb1578, todos apresentaram um antígeno de 43kDa. No entanto, um antígeno com aproximadamente 66kDa foi o mais proeminente para o isolado Pb01. Os soros de todos os camundongos reconheceram a gp43 em imunoblots, porém com menor intensidade para animais infectados com Pb01 ou imunizados com AgPb01. O soro de animais infectados com Pb01 ou imunizados com AgPb01 reconheceu praticamente todos os antígenos presentes no AgPb01. Os antígenos menores que 43kDa no AgPb01 foram reconhecidos pelo soro de animais infectados com Pb18. Todos os anticorpos monoclonais reconheceram fortemente a gp43, porém o 32H foi o único que reconheceu um maior número de bandas dentro do AgPb01. Os testes de ELISA mostraram que camundongos infectados com Pb01 e Pb18 produziram anticorpos anti-gp43 e anti-AgPb01. Entretanto, o soro de camundongos imunizados com AgPb01 não produziu anticorpos anti-gp43. Estes dados demonstraram que, além de diferenças moleculares reveladas em estudos filogenéticos, há também importantes discrepâncias antigênicas entre isolados típicos e o isolado Pb01, que podem ter repercussões diagnósticas e terapêuticas, uma vez que testes para a identificação do patógeno, acompanhamento de terapias, desenvolvimento de vacinas e anticorpos monoclonais baseiam-se na sequência de aminoácidos da gp43. Os dados sugerem que o principal antígeno de isolados  <I style="mso-bidi-font-style: normal">Pb01 like</I> pode ser diferente da gp43 e também apontam que este papel pode ser desempenhado por um peptídeo com cerca de 66kDa presente no AgPb01.</SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Paracoccidioides brasiliensis, exoantígeno, Pb01, gp43</td></tr></table></tr></td></table></body></html>