ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1834-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Genética e Biologia Molecular ( Divisão N )</b><p align=justify><strong>IDENTIFICAÇÃO DO GENE MERA EM BACTÉRIAS RESISTENTES AO MERCÚRIO ISOLADAS DE ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS BRASILEIROS</strong></p><p align=justify><b>Sheila da Silva Duque </b> (<i>IOC/ FIOCRUZ</i>); <b>Ana Claudia Santiago de Vasconcellos </b> (<i>DSSA/ ENSP/ FIOCRUZ</i>); <b>Adriana de Lima Almeida Bezerra </b> (<i>DSSA/ ENSP/ FIOCRUZ</i>); <b>Raquel Costa de Luca Rebello </b> (<i>DSSA/ ENSP/ FIOCRUZ</i>); <b>Ana Luzia Lauria Filgueiras </b> (<i>IOC/ FIOCRUZ</i>); <b>Renato Aparecido de Farias </b> (<i>FEC</i>); <b>Luis Felipe Hax Niencheski </b> (<i>FURG</i>); <b>Wanderley Rodrigues Bastos </b> (<i>UNIR</i>); <b><u>Paulo Rubens Guimarães Barrocas </u></b> (<i>DSSA/ ENSP/ FIOCRUZ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif"><STRONG>Introdução</STRONG>:&nbsp;A contaminação ambiental pelo mercúrio (Hg) favorece a proliferação de bactérias que possuem algum tipo de resistência a este elemento. O mecanismo de resistência mais comum consiste na redução dos compostos mercuriais&nbsp;a sua forma metálica (Hg<SUP>0</SUP>), menos tóxica e hidrossolúvel, decorrente da atividade da enzima mercúrio-redutase, codificada pelo gene <EM>merA</EM>. <STRONG>Objetivo</STRONG>: Identificar o gene <EM>merA</EM> em amostras bacterianas resistentes ao mercúrio, isoladas de sistemas aquáticos das regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país. <STRONG>Metodologia</STRONG>: As amostras foram obtidas utilizando sistemas de filtração contendo membranas de 0,<FONT face=Symbol><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif">22</FONT>m</FONT><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif">m</FONT>, posteriormente transferidas para Caldo Nutriente contendo <FONT face=Symbol><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif">5</FONT>m</FONT><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif">M</FONT> de Hg, de onde uma alíquota do crescimento bacteriano foi semeada em placas de Ágar Nutriente com <FONT face=Symbol><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif">5</FONT>m</FONT><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif">M</FONT> de Hg para o isolamento de colônias resistentes. As amostras bacterianas (n=107) capazes de crescer no meio de cultura sólido, contendo no mínimo 20<FONT face=Symbol>m</FONT>M de Hg, tiveram seu DNA genômico extraído e foram submetidas à Reação em Cadeia da Polimerase, para identificar uma região do gene <EM>merA</EM> correspondente a 1239pb, utilizando os iniciadores A1 (5' ACC ATC GGC GGC ACC TGC GT 3') e A5 (5' ACC ATC GTC AGG TAG GGG ACC AA 3'). <STRONG>Resultados</STRONG>: Observou-se a presença do fragmento esperado em 52% (n=56) das amostras analisadas e a ausência de qualquer amplificação em 23% (n=24) das amostras. Além do fragmento esperado, foram obtidas bandas de tamanhos variados (entre 700pb e 1000pb) em 25% das amostras (n=27), apesar da utilização de condições de alta estringência na reação. Com base no que é relatado na literatura, acredita-se que estes fragmentos inesperados possam ser decorrentes da diversidade do gene <EM>merA</EM> e que ao menos algumas das amostras que foram negativas nesta análise possuam o gene <EM>merA</EM> apenas no DNA plasmidial. Esta hipótese será investigada, assim como os fragmentos amplificados neste estudo serão posteriormente sequenciados e comparados com as sequências disponíveis nas bases de dados existentes. <STRONG>Conclusão</STRONG>: Os resultados sugerem que a ocorrência do gene <EM>merA</EM> é comum&nbsp;em amostras que apresentam resistência a níveis elevados de&nbsp;mercúrio nas comunidades bacterianas estudadas.</FONT></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Bactéria, Mercúrio, merA, Resistência, Ecossistemas aquáticos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>