ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1827-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Genética e Biologia Molecular ( Divisão N )</b><p align=justify><strong>CLONAGEM MOLECULAR, ANÁLISE DA EXPRESSÃO E LOCALIZAÇÃO DE UMA NOVA PROTEÍNA GPI DE <EM>PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS</EM></strong></p><p align=justify><b><u>Clarissa Xavier Resende Valim </u></b> (<i>FMRP-USP</i>); <b>Paulo Sergio Rodrigues Coelho </b> (<i>FMRP-USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.45pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify">O fungo <I style="mso-bidi-font-style: normal">Paracoccidioides brasiliensis</I> é o agente etiológico da paracoccidioidomicose (PCM). A parede celular tem uma função chave na relação entre as células fúngicas e as células do hospedeiro. A parede celular é constituída, principalmente, por proteínas ligadas a âncoras de GPI. Muitas proteínas ancoradas a GPI estão envolvidas na morfogênese e na organização da parede celular e participam da sua biossíntese e do seu remodelamento. A Pbpga1 é uma proteína GPI predita de <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. brasiliensis</I> que apresenta <SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">identidade de 60% a 32% somente com proteínas fungo-específicas de função desconhecida. </SPAN>Através de ferramentas de bioinformática, confirmamos a presença de um peptídeo sinal de importação para o retículo endoplasmático, a ausência de domínios transmembrânicos, a presença de cerca de 26% de serinas e treoninas, possivelmente, o-glicosiladas e identificamos um predito sítio-&#969; na posição N203. A Pbpga1 apresenta ainda um domínio <SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">rico em glicina e serina</SPAN> de função desconhecida, que é conservado <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:PersonName w:st="on" ProductID="em prote&#65517;nas GPI">em proteínas GPI</st1:PersonName> denominado DUF24.01. <SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">A análise da expressão do gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">PbPGA1</I> por Real Time PCR revelou que esse é expresso diferencialmente entre as formas de hifa e levedura, apresentando-se 3 vezes mais expresso na fase leveduriforme. </SPAN>A Pbpga1 recombinante foi produzida <st1:PersonName w:st="on" ProductID="em bact&#65513;rias E.">em bactérias <I>E.</I></st1:PersonName><I> coli </I><SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>e a proteína purificada foi utilizada na produção de anticorpos policlonais anti-GST<I>-</I>Pbpga1 <st1:PersonName w:st="on" ProductID="em camundongos C">em camundongos C</st1:PersonName>57/BL6. O anticorpo reconhece a proteína recombinante truncada GST-Pbpga1 com aproximadamente 35 kDa, cuja identidade foi verificada por espectometria de massa bem como, <SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">uma proteína endógena de 45 KDa em extratos de hifas e leveduras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. brasiliensis</I>. </SPAN>Através de imunofluorescência utilizando o anticorpo anti-GST-Pbpga1, a proteína foi localizada em células leveduriformes. A proteína Pbpga1 foi detectada na superfície celular sendo observada na base dos brotos de células-mãe, mas não <st1:PersonName w:st="on" ProductID="em c&#65513;lulas-filhas. Algumas">em células-filhas. Algumas</st1:PersonName> vezes a Pbpga1 é observada em forma de um anel, envolvendo a base do broto. Em células em fase de transição de levedura para hifa observamos a Pbpga1 polarizada localizada na região apical das hifas em formação, mas também pode se encontrar o padrão de marcação observado para as formas de levedura. <SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">A identificação de uma nova proteína GPI fungo-específica na parede celular de <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. brasiliensis</I> é de suma importância para a contribuição da evolução no entendimento desse microorganismo.</SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.45pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold"></SPAN><SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">Apoio Financeiro: Fapesp, CAPES.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P> <P>&nbsp;</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Paracoccidioides brasliensis, parede celular, proteína-GPI(glicosilfosfatidilinositol)</td></tr></table></tr></td></table></body></html>