25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1784-2


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

AGENTES ETIOLÓGICOS RELACIONADOS A INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS DETECTADOS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ENCAMINHADAS AO PROGRAMA PRÓ-PAZ INTEGRADO NO ESTADO DO PARÁ

Fábio Willians Tavares de Souza (UFPA); Edêmia de Fátima Oliveira Nauyed (CPCRC); Maria do Socorro Leitão Fernandes (CPCRC); Antonia Benedita Rodrigues Vieira (UFPA); José Maria Santos Vieira (UFPA)

Resumo

O abuso sexual é uma das formas de violência contra mulheres, crianças e adolescentes, transformando suas vítimas em objetos de prazer. Ocorrendo tanto no interior dos lares (violência sexual doméstica ou intra familiar) quanto no espaço público (violência sexual extra familiar). A violência sexual pode ser considerada como qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à vítima. O objetivo do trabalho foi conhecer a ocorrência de infecções sexualmente transmissíveis (IST) em crianças e adolescentes supostas vitimas deste tipo de violência. Foram analisados os resultados de bacterioscopias coradas pelo método de Gram de materiais biológicos, como conteúdos anal e vaginal, de crianças e adolescentes supostas vítimas de abusos sexuais, atendidas no Laboratório de Exames Físico-Químicos e Biológicos (EFQB) do Instituto de Criminalística do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves do Estado do Pará através do Programa Pró-Paz, no período de janeiro a dezembro de 2008. De acordo com os resultados encontrados a maior ocorrência de abuso sexual foi encontrada no gênero feminino (85,8%), na faixa etária de 7 a 12 anos (40,5%) e em pacientes oriundos do interior do estado (62,7%). Considerando os atendimentos ocorridos na capital do estado a maior ocorrência foi no bairro da Marambaia (10,4%). Dentre as 824 bacterioscopias analisadas, 225 (27,3%) foram positivas para agentes etiológicos compatíveis com infecções sexualmente transmisíveis, sendo que em 58 (25,78%) foi observada a presença de "clue cells" indicando vaginose bacteriana, em 28 (12,44%) leveduras e hifas sugestivas de candidíase e em 3 (1,3%) de diplococos Gram negativo intra e extracelulares característico de infecção gonocócica aguda. Os resultados obtidos comprovam a importância da realização deste diagnóstico bacteriológico nas vítimas de abuso sexual para a detecção de agentes de infecções sexualmente transmissíveis.

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