ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1767-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER>LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE CANDIDEMIA DURANTE ONZE ANOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL.</P></strong></p><p align=justify><b><u>Lucas Xavier Bonfietti </u></b> (<i>IAL</i>); <b>Marilene Rodrigues Chang </b> (<i>UFMS</i>); <b>Maria Walderez Szeszs </b> (<i>IAL</i>); <b>Sandra Regina Brasil Stolf Pukinskas </b> (<i>IAL</i>); <b>Marilena Martins dos Anjos </b> (<i>IAL</i>); <b>Maína de Oliveira Nunes </b> (<i>UFMS</i>); <b>Marcia de Souza Carvalho Melhem </b> (<i>IAL</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><FONT face="Arial, sans-serif"><EM>Candida</EM></FONT><FONT face="Arial, sans-serif"> spp. é responsável pela maioria das infecções fúngicas de corrente sanguínea (ICS). Novas espécies, com diferentes perfis fenotípicos de resistência a fluconazol droga mais utilizada na clínica, foram descritas nos últimos anos, como: </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C. orthopsilosis, C. Metapsilosis e C bracariensis</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif">. No Mato Grosso do Sul (MS), assim como em outras regiões do país, há carência de dados epidemiológicos sobre ICS. Este trabalho teve como objetivo determinar freqüência anual de ICS por leveduras, segundo gênero e espécie e unidade de internação, de 1997 a 2007 em Hospital Universitário da Universidade Federal (MS). O isolamento do agente foi por método automatizado (formação de CO</FONT><FONT face="Arial, sans-serif">2), seguido de crescimemto</FONT><FONT face="Arial, sans-serif"> em ágar cromogênico (ChromAgar </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>Candida</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif">) para verificação de culturas mistas. Gênero e espécie foram determinados com análise morfológica e bioquímica. As amostras assim identificadas como </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C. parapsilosis </I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif">foram submetidas à analise molecular para determinação das três novas espécies </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif">. </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><EM>parapsilosis</EM></FONT><FONT face="Arial, sans-serif">, </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C. orthopsilosis</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif"> e </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C.</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif"> </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>metapsilosis</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I> </I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><SPAN style="FONT-STYLE: normal">através de r</SPAN></FONT><FONT face="Arial, sans-serif">estrição enzimática (BanI) do gene SADH. </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>Candida albicans</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif"> foi responsável por 51 (44,3%) casos, seguido por </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C. parapsilosis</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif"> (n=40; 34,8%), </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C.</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif"> </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>tropicalis</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif"> (n=18; 15,6%), </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C. glabrata </I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif">(n=5; 4,3%) e </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C.krusei </I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif">(n=1; 0,8%). A tipagem molecular demonstrou ocorrência predominante de </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C. parapsilosis,</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif"> em relação a </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C. orthopsilosis</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif"> (20%). Nas Unidades de Terapia Intensiva(UTI) foi observada a maior parte dos casos, sendo 36,5% neonatal e 26% adulto. Outras unidades foram: Clínica Médica (15,6%), Clínica Cirúrgica (8,7%), Clínica Pediátrica (5,2%), Unidades de Oncologia, Urologia e Berçário (1,7%cada), Doenças Infecto-Parasitárias , Hematologia e Pronto Atendimento (0,8% cada). A distribuição relativa de espécies se manteve constante sendo </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif">. </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>albicans</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif"> o agente mais frequentemente encontrado, que somado à </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif">. </FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>parapsilosis </I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif">foi responsável por 79,1% das ocorrências. A maioria (82%) dos pacientes de unidades pediátricas, bercário e neonatologia, incluindo UTI apresentou um destes dois agentes, confirmando dados internacionais. O fato de ser menor que 5% a frequência de espécies resistentes (</FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C. krusei</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif">) ou com alto potencial de resistência (</FONT><FONT face="Arial, sans-serif"><I>C. glabrata</I></FONT><FONT face="Arial, sans-serif">) ao fluconazol, pode ter impacto na terapia empírica e contínuo monitoramento de ICS por leveduras deve ser implementado para avaliar tendências epidemiológicas destas infecções.</FONT></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Candida spp., Infecção na Corrente Sanguínea, Unidade de Terapia Intensiva</td></tr></table></tr></td></table></body></html>