25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1745-1


Área: Ecologia Microbiana ( Divisão I )

MONITORAMENTO AMBIENTAL DE FUNGOS FILAMENTOSOS E LEVEDURAS EM PRAIAS DA BAÍA DE GUANABARA

Renata Corrêa Heinen (ENSP - FIOCRUZ); Rafael de Souza Barbosa (UNIABEU); Cristina Costa Neto (ENSP - FIOCRUZ); Solimar Lourenço de Sant´anna (IOC - FIOCRUZ); Maria Inez de Moura Sarquis (IOC - FIOCRUZ); Fabióla Vasconcelos Saudan Faria (IOC - FIOCRUZ); Paulo Leonardo Ferreira (IOC - FIOCRUZ); Elvira Carvajal (UERJ); Adriana Sotero-martins (ENSP - FIOCRUZ)

Resumo

Atualmente não existe legislação brasileira relacionada com a avaliação da qualidade sanitária de areia de áreas de recreação, e as de caráter provisório que já foram editadas não considerava a freqüência dos fungos como parâmetro de avaliação de risco a saúde pública. Embora a resolução 274/00 do CONAMA, que trata sobre balneabilidade recomenda que os órgão ambientais se preparem para fazer as análises microbiológicas e parasitológica de areia. Foram feitas análises 62 g (± 8,74) de areia seca, 78 g (± 5,33) de areia úmida e 50 mL de água por ponto de coleta em quatro praias da Baía de Guanabara, pelo período de 12 meses, em todas as estações do ano. Após cultura das diluições em meio Agar Sabouroud Dextrose com 100 mg/L de cloranfenicol. O crescimento das leveduras foi acompanhado por 24 e 48 h e dos fungos filamentosos por 5 a 7 dias. Sendo considerado no registro de ocorrência os diferentes fenótipos observados, sendo isolados um representante de cada tipo, em gelose inclinada. As leveduras foram separadas em dois grupos, o típico para o gênero Candida e o atípico, aquele seguiu para identificação por biologia molecular, pelo método RFLP-PCR com o uso de oligos universais ITS. Para os fungos filamentosos fez-se a observação inicial por exame direto em lâmina e conforme a observação do fenótipo era feito a cultura em malte ou CYA, em seguida cultura em lâmina e posterior identificação por análise morfológica por microscopia. A primavera foi a estação de maior ocorrência de fungos, sendo encontrado 42 % em areia seca; 39 %em areia úmida e 19 % em água para leveduras e 58 % em areia seca; 27% em areia úmida e 15% em água para fungos filamentosos. A ocorrência de fungos em areia seca foi 1,76 e 3,25 vezes maior do que a observada em areia úmida e água, respectivamente. O fenótipo verde-azulada filamentosa borda branca (VBB) e negra com borda branca (NBB) foram os de maior freqüência, sendo encontrado 62% para VBB e 14,5 % para NBB. Do total de 66 cepas isoladas como VBB, 30% (20) foram identificadas como Penicillium sp e das 13 isoladas como NBB, 23% (3) como Aspergillus sp  e  23% (3) como Cladosporium sp. Pode-se concluir que a porção de areia seca é a parte da praia de maior ocorrência de microrganismos, portanto deve ser constantemente monitorada quanto a ocorrência de fungos.

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