ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1724-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=JUSTIFY><STRONG><FONT SIZE=4><EM>CORYNEBACTERIUM DIPHTHERIAE</EM> UM PATÓGENO NEGLICENCIADO: ELEVADA INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES POR AMOSTRAS TOXINOGÊNICAS EM HOSPITAL ESPECIALIZADO EM TRATAMENTO DE CÂNCER</FONT></STRONG></P></strong></p><p align=justify><b>Carlos Alberto Martins </b> (<i>INCA</i>); <b>Lucia Maria Dias de Faria </b> (<i>INCA</i>); <b>Mônica Cristina Souza </b> (<i>UERJ</i>); <b>Louisy Sanches Santos </b> (<i>UERJ</i>); <b>Débora Leandro Rama Gomes </b> (<i>UERJ</i>); <b>Cíntia Silva dos Santos </b> (<i>UERJ</i>); <b><u>Gabriela Andrade Pereira </u></b> (<i>UERJ</i>); <b>Thereza Cristina Ferreira Camello </b> (<i>UERJ</i>); <b>Raphael Hirata Júnior </b> (<i>UERJ</i>); <b>Ana Luiza de Mattos Guaraldi </b> (<i>UERJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="COLOR: black; mso-ansi-language: PT-BR">Dados epidemiológicos do Ministério da Saúde vêm demonstrando redução na incidência de casos de difteria em todas as regiões brasileiras, passando de um patamar </SPAN><SPAN style="mso-ansi-language: PT-BR">de 140 casos em 1997, para 25, em 2005. No ano <SPAN style="COLOR: black">de 2001, para uma população de 169.799.170 pessoas, foram contabilizadas 58 notificações, indicando uma incidência de 0,034 casos de difteria por 100.000 habitantes. Apesar da doença permanecer endêmica em nosso país, escassos são os relatos de casos de infecções relacionadas com o <I style="mso-bidi-font-style: normal">Corynebacterium diphtheriae, </I>incluindo em populações de maior risco de infecções, tais como os portadores de malignidades. No presente estudo, descrevemos o isolamento de <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. diphtheriae</I> de pacientes atendidos em hospital especializado no tratamento do câncer. Dezessete pacientes apresentaram quadros de difteria clássica ou de infecções atípicas causados pelo <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. diphtheriae: </I>14 pacientes com tumores sólidos (11 cirurgia de cabeça e pescoço, 01 câncer ginecológico, 01 catéter de nefrostomia, 01 úlcera de perna e 01 fístula cerebral); 01 portador de linfoma de Burkitt. Dois pacientes com sus</SPAN>peita de carcinoma cervical invasivo, com comprometimento de faringe e laringe, além de adenopatia cervical bilateral<SPAN style="COLOR: black"> foram posteriormente diagnosticadas como difteria clásica, sendo um deles infectado pelo vírus da AIDS. Exceto em uma oportunidade, <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>nos casos de infecção aguda foi observado <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. diphtheriae</I> em associação com amostras de estreptococos (40.6%), estafilococos (31,3%), bastonetes Gram-negativos (18,8%) ou corineformes (6,2%). Ensaios de ELEK modificado identificaram todas as cepas como produtoras de toxina diftérica. Os dados demonstram uma incidência de infecções pelo <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. diphtheriae</I> toxinogênico em pacientes com câncer 465 vezes maior do que a notificada oficialmente para toda a população brasileira. Os profissionais da<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>área de saúde devem permanecer atentos para o diagnóstico e pronto tratamento de infecções pelo <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. diphtheriae</I>, por vezes fatais, em especial em pacientes adultos e portadores de doenças de base. <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm -11.7pt 0pt 0cm" class=MsoNormal><SPAN style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-style: italic"><o:p>&nbsp;</o:p></SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm -11.7pt 0pt 0cm" class=MsoNormal><SPAN style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-style: italic">Apoio Financeiro: CAPES, CNPq, FAPERJ, SR2-UERJ.<o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Corynebacterium diphtheriae, Difteria, Infecção hospitalar, Pacientes com câncer, Toxinogenicidade</td></tr></table></tr></td></table></body></html>