25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1716-1


Área: Ecologia Microbiana ( Divisão I )

FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES EM DIFERENTES ESTÁGIOS DE SUCESSÃO DA MATA SECA NO NORTE DE MINAS GERAIS

Vera Lúcia da Silva Santos (UFRRJ); Ricardo Luiz Louro Berbara (UFRRJ); Eliane Maria Ribeiro da Silva (CNPAB); Orivaldo José Saggin-júnior (CNPAB)

Resumo

A Mata Seca está presente em, no mínimo, três biomas brasileiros: Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga. As áreas de transição entre Cerrado e Caatinga, dominadas pela Mata Seca, são prioritárias para a conservação dos ecossistemas de florestas tropicais secas. Quase todos os ecossistemas estão sujeitos a perturbações periódicas por eventos naturais, contudo, tendem a se recuperar naturalmente. Já em ecossistemas em estresse antropogênico, é complexa a recuperação pela perda da biodiversidade, diminuição da resiliência e a redução da produção primária e secundária. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) estão presentes no solo de quase todos os ecossistemas e formam associações mutualistas com a maioria das plantas. A diversidade de FMAs, na maioria dos ecossistemas, está diretamente relacionada à diversidade das plantas em sua composição fitossociológica e número de espécies, entretanto, em ecossistemas de florestas clímax, os fungos tendem a produzir menos esporos, o que leva a uma sub estimativa de sua diversidade pela técnica de taxonomia morfológica. Este trabalho teve como objetivo identificar a diversidade e quantificar a ocorrência de FMAs em ecossistemas de Mata Seca no Norte de Minas Gerais em diferentes estágios de sucessão. As amostras de solo foram coletadas de quatro áreas em diferentes estágios de sucessão: pasto, inicial, intermediária e tardia da Mata Seca do Parque Estadual da Mata Seca no município de Manga, MG. A amostragem foi inteiramente ao acaso, tomando-se nove amostras compostas de 27 amostras simples de cada área estudada. Foram observadas 19 espécies de FMAs, pertencentes aos gêneros: Acaulospora (7), Glomus (7), Scutellospora (3), Gigaspora (1) e Archaeospora (1). O número de esporos variou de 37 a 640/50 cm3 de solo. A área com sucessão inicial foi a que apresentou maior número de espécies (12). Foram encontradas em todas as áreas Acaulospora scrobiculata, Glomus macrocarpum e Glomus tortuosum. A área de sucessão tardia sem interferência antrópica, apresentou menor diversidade e abundância de esporos de fungos micorrízicos arbusculares, em comparação as demais áreas estudadas indicando ser um sistema mais estável e clímax que as demais.

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