25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1682-1


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE NO ESTADO DE SANTA CATARINA NO PERÍODO DE JANEIRO DE 1999 A DEZEMBRO DE 2008.

Suélen Sant’anna Rodrigues (UFSC); Priscila Dalponte Rodrigues (UFSC); Helena Cristina Ferreira Franz (UFSC)

Resumo

Introdução: a hanseníase é uma doença de evolução crônica causada pelo Mycobacterium leprae, um bacilo álcool ácido resistente, que tem tropismo pela pele e nervos periféricos. Os bacilos entram no organismo pelas vias aéreas superiores após contato com doente multibacilar não tratado. O diagnóstico é clínico e a baciloscopia é o exame complementar considerado padrão ouro. O tratamento da hanseníase é a poliquimioterapia (rifampicina, dapsona e clofazimina). O Brasil é o segundo país no mundo em número de casos da doença após a Índia. O objetivo deste trabalho foi traçar o perfil clínico-epidemiológico da hanseníase no Estado de Santa Catarina.

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Discussão dos Resultados: no período estudado foram diagnosticados 2.185 casos novos de hanseníase em Santa Catarina, sendo que a maioria eram multibacilares (1332 casos) em relação aos paucibacilares (853 casos). Esses casos multibacilares devem ser monitorados durante o tratamento, pois são bacilíferos. No ano de 2008, os municípios que tiveram o maior número de casos novos foram os mais populosos: Joinville (33 casos), Chapecó (29 casos) e Florianópolis (26 casos). Todos os casos de hanseníase devem ser avaliados quanto ao grau de incapacidade, no momento do diagnóstico e na alta. Do total de 209 casos novos em 2008, 53% (111 casos) apresentavam grau 0 de incapacidade. O número de casos com grau I e grau II de incapacidade foram respectivamente, 67 casos (32%) e 31 casos (15%). Em relação à proporção de abandono ao tratamento entre os anos de 1999 a 2008, a média foi de 4,5% de abandono, porcentagem abaixo da média nacional de 18%. Isso se deve a implantação do programa de controle da hanseníase (PCH) em todos os municípios catarinenses. No Brasil, o Estado de Santa Catarina conseguiu eliminar a doença, pois apresenta um coeficiente de prevalência inferior a 1 caso/10.000 habitantes. Santa Catarina 2008: 0,4/10.000 habitantes.

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