ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1632-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong><P>AÇÃO DO ANTIFÚNGICO ANFOTERICINA B SOBRE CEPA DO FUNGO DEMÁCEO <EM>CURVULARIA</EM> SP OBSERVADA ATRAVÉS DA INIBIÇÃO DO CRESCIMENTO DE HIFAS EM TEMPO REAL E ANÁLISE ULTRAESTRUTURAL DO MICELIO TRATADO</P></strong></p><p align=justify><b>Fernanda Simas Correa Biancalana </b> (<i>FCM-UNICAMP</i>); <b>Luzia Lyra </b> (<i>FCM-UNICAMP</i>); <b>Adriano Biancalana </b> (<i>CCS-UFRJ</i>); <b><u>Angelica Zaninelli Schreiber </u></b> (<i>FCM-UNICAMP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify><FONT size=2><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif">Anfotericina B é muito utilizada no combate a infecções fúngicas por fungos filamentosos, incluindo as causadas por fungos demáceos. Em seu mecanismo de ação está a capacidade de se ligar ao ergosterol presente na membrana do fungo, formação de poros químicos, perda de sua permeabilidade e extravasamento de conteúdo celular. Embora as hifas sejam a forma predominante em tecidos de indivíduos infectados, a grande maioria dos estudos de suscetibilidade de fungos demáceos frente a Anfotericina B utiliza conídios, como preconizado pelo CLSI M38-A2 (2008).</FONT> <FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif">Uma forma de avaliar a suscetibilidade de hifas é através do equipamento BioCell-Tracer, onde o antifúngico tem contato direto com as hifas e observa-se seu comportamento em tempo real. Outra forma de avaliação, pouco citada na literatura, é a observação em microscopia eletrônica dos efeitos morfológicos e estruturais ocorridos na hifa. Este estudo teve como objetivo avaliar a ação da Anfotericina B através de taxa de inibição de crescimento de hifas em tempo real e análise ultraestrutural do micélio do fungo demáceo <EM>Curvularia</EM> sp. O valor da concentração inibitória mínima (CIM) de 0,5<FONT face=Symbol>m</FONT>g/mL, obtido por microdiluição em caldo foi a concentração inicial nos testes de inibição do crescimento de hifas. Na análise ultraestrutural foram feitas imagens do micélio antes e após o contato com o antifúngico, em microscopia de luz, varredura e transmissão. As taxas de inibição de crescimento foram de 100% na concentração equivalente à CIM e em uma concentração abaixo desta e de 88,6% na segunda concentração abaixo da CIM, sugerindo que a forma de hifa é mais suscetível que a de conídios frente a Anfotericina B. Na análise ultraestrutural foi possível observar, nas imagens de microscopia eletrônica de varredura, que as hifas, após o contato com o antifúngico, se tornaram achatadas e finas. Nas imagens de microscopia de transmissão de luz foi possível observar somente a parede das hifas, devido ao extravasamento dos componentes celulares provocado pela ação do antifúngico.</FONT></FONT></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Análise ultraestrutural, Anfotericina B, Curvularia sp, Inibição do crescimento de hifas, Microscopia de transmissão</td></tr></table></tr></td></table></body></html>