25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1576-1


Área: Microbiologia Veterinária ( Divisão G )

DETECÇÃO DE DNA DE MYCOBACTERIUM BOVIS POR PCR MULTIPLEX EM LESÕES DE NECROPSIA SUGESTIVAS DE TUBERCULOSE BOVINA

Eduardo Figueiredo (UFRJ); Ricardo Carvalho (UNIC); Luciana Medeiros (UFF); Lidiane Pelegrini (UNIC); Caetana Stucchi (UNIC); Flávia Silvestre (UNIC); Walter Lilenbaum (UFF); Joab Silva (UFRJ); Vânia Paschoalin (UFRJ)

Resumo

A Tuberculose bovina determina prejuízos tanto à pecuária quanto a saúde da população que consome produtos de origem animal. De acordo com o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), o seu controle baseia-se no método de "teste-e-abate". No entanto, este mesmo PNCEBT deixa claro que "o MAPA pretende atualizar e melhorar o padrão de diagnóstico, à medida que novos e melhores testes forem surgindo no mercado." É neste contexto, portanto, de desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico e de sua avaliação em condições regionais, que se insere o presente estudo. Em virtude do longo tempo para o isolamento e identificação do bacilo a partir de espécimes clínicos (diagnóstico definitivo), propomos identificar o DNA de M. bovis diretamente nos tecidos por uma reação de PCR multiplex (m-PCR). Um rebanho bovino leiteiro de 274 animais no município de Macaé-RJ com histórico clínico de tuberculose foi testado por tuberculinização intradérmica em diferentes momentos e 34 animais reativos foram abatidos. Após a necropsia dos animais, amostras de pulmões e linfonodos foram coletadas,  maceradas em conjunto e submetidas ao isolamento e a identificação molecular. O DNA dos tecidos macerados, após purificado com um protocolo modificado de um Kit da Quiagen®, foi usado como molde para uma reação múltipla em cadeia da polimerase (m-PCR) direcionada para as seqüências cromossomais RvD1-Rv2031c e IS6110, específicas para M. bovis e espécies pertencentes ao complexo M. tuberculosis, respectivamente. DNA de M. bovis foi detectado em 25/34 (73,53%) amostras, em aproximadamente três dias de trabalho, ao passo que a microbiologia convencional foi possível identificar M. bovis em 15/34 (44%) amostras em aproximadamente 60 dias. Assim, além de reduzir consideravelmente o tempo de analise, a m-PCR melhorou em 29,53% o diagnóstico da doença. A m-PCR demonstrou ser uma técnica rápida, reprodutível e altamente específica para ser usada na identificação de M. bovis em tecidos com lesões sugestivas de tuberculose bovina, podendo ser uma alternativa aos métodos convencionais de diagnóstico post mortem da tuberculose bovina.

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