ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1564-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong>MONITORAMENTO MICROBIOLÓGICO DE SOLO ARGILOSO CONTAMINADO COM GASOLINA</strong></p><p align=justify><b><u>Douglas Guedes </u></b> (<i>DEB / UFRJ</i>); <b>Ana Lúcia Chaves </b> (<i>INT</i>); <b>Mariana Galvão </b> (<i>INT</i>); <b>Viviane Oliveira </b> (<i>INT</i>); <b>Márcia Lutterbach </b> (<i>INT</i>); <b>Eliana Sérvulo </b> (<i>DEB / UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">A contaminação por petróleo e seus derivados é um freqüente problema em ambientes aquáticos e terrestres. Nos centros urbanos, os solos sofrem constantemente com vazamentos em postos de combustíveis, devido a pouca ou nenhuma manutenção dos tanques subterrâneos de armazenamento. Dentre os derivados do petróleo a gasolina é o combustível considerado mais tóxico aos microrganismos do solo, dado o seu maior teor de hidrocarbonetos voláteis, promovendo um maior contato com os microrganismos autóctones. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da gasolina na população microbiana do solo quando ocorre uma contaminação e isolar microrganismos com potencial para a degradação de hidrocarbonetos em solos sem histórico de contaminação. O monitoramento microbiológico foi feito pelas técnicas de  pour plate e Número Mais Provável (NMP), para as bactérias heterotróficas cultiváveis e bactérias hidrocarbonoclásticas, respectivamente. A fim de verificar a toxicidade da gasolina ao longo do tempo de estudo foi realizado</SPAN><SPAN class=MsoCommentReference><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"> </SPAN></SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">ensaio de ecotoxicidade, baseado no teste de mortalidade de minhocas. Antes da contaminação o solo não demonstrou toxicidade às minhocas utilizadas e, ainda, apresentava cerca de 10</SPAN><SUP><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">5</SPAN></SUP><SPAN style="FONT-SIZE: 6.5pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"> </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">UFC/g de solo de bactérias heterotróficas e aproximadamente 10</SPAN><SUP><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">2</SPAN></SUP><SPAN style="FONT-SIZE: 6.5pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"> </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">NMP/g de solo de bactérias hidrocarbonoclásticas. Todavia, uma semana após a contaminação foi verificado um ligeiro aumento na população de bactérias hidrocarbonoclásticas enquanto a população de bactérias heterotróficas sofreu uma redução de duas ordens de grandeza. Com relação ao teste de ecotoxicidade foi observado 100% de mortalidade das minhocas utilizadas no ensaio. Semanalmente, durante 60 dias, foram realizadas as quantificações de bactérias heterotróficas totais e hidrocarbonoclásticas e o ensaio de ecotoxicidade. Neste ínterim observou-se um aumento da população de bactérias, principalmente as hidrocarbonoclásticas, e uma redução da toxicidade às minhocas utilizadas. Os resultados indicam que mesmo em solos sem histórico de contaminação é possível a detecção de bactérias com potencial para a degradação de hidrocarbonetos do petróleo. E ainda que a contaminação com gasolina induz inicialmente uma redução da população bacteriana, no entanto após um período de adaptação há um aumento populacional. Tal fato possivelmente ocorre pela seleção de populações com potencial degradador, as quais passam a utilizar o contaminante como fonte de carbono e energia.</SPAN></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Monitoramento microbiológico, Gasolina, Solo Argiloso</td></tr></table></tr></td></table></body></html>