ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1556-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral ( Divisão H )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER><STRONG>PESQUISA DA MICROBIOTA AUTÓCTONE DE NONI (<EM>MORINDA CITROFOLIA</EM> L.)</STRONG></P></strong></p><p align=justify><b><u>Ana Paula Colares de Andrade </u></b> (<i>UECE</i>); <b>Virna Luiza de Farias </b> (<i>UFC</i>); <b>Gustavo Adolfo Saavedra Pinto </b> (<i>CNPAT</i>); <b>João Alencar de Sousa </b> (<i>CNPAT</i>); <b>Maria de Fatima Borges </b> (<i>CNPAT</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="mso-ansi-language: PT" lang=PT>A microbiota autóctone de produtos de origem vegetal é composta pela microbiota natural do fruto e pela adquirida durante a colheita, transporte, processamento e armazenamento, podendo, ainda, incluir alguns tipos de micro-organimos capazes de produzir substâncias antimicrobianas que podem inibir ou até mesmo impedir o crescimento de outros. </SPAN><I style="mso-bidi-font-style: normal"><SPAN style="COLOR: black">Morinda citrifolia</SPAN></I><SPAN style="COLOR: black"> L., comumente conhecida como</SPAN><SPAN style="mso-ansi-language: PT" lang=PT> noni, </SPAN><SPAN style="COLOR: black">é uma pequena árvore </SPAN>amplamente distribuída em todos os trópicos. O fruto e as folhas dessa planta têm tido destaque nas dietas das Ilhas do Pacífico e Sul da Ásia por ser uma importante fonte de proteína e vitamina A. No Brasil, sua introdução deu-se há poucos anos e, ainda, não há material propagativo suficiente para o cultivo em escala comercial. Dentre as principais formas de consumo, o noni é utilizado <I style="mso-bidi-font-style: normal">in natura</I>, <SPAN style="mso-ansi-language: PT" lang=PT>no preparo de sucos, suplementos alimentares, cereais, dentre outros. O</SPAN> objetivo do trabalho foi isolar e quantificar a microbiota autóctone do noni. Os frutos, em estádio de maturação, foram colhidos na Fazenda Alberto Antônio, no município de Trairí  CE. Os cinco quilos de frutos obtidos foram divididos em duas partes: metade foi despolpada, em despolpadeira mecânica, e a outra metade permaneceu inteira. Tanto a polpa quanto os frutos inteiros foram acondicionados em recipientes plásticos com tampa, durante um período de trinta dias. A cada semana, foram recolhidas amostras da polpa e do exsudado liberado (sumo) pelo fruto inteiro para as análises microbiológicas. Foi realizada a contagem da população de enterobactérias, bactérias ácido láticas, bolores e leveduras. As contagens de bolores e leveduras na polpa variaram de <SPAN style="LETTER-SPACING: -0.3pt; mso-ansi-language: PT" lang=PT>5,0 x 10<SUP>2 </SUP>UFC/g a 3,2 x 10<SUP>5</SUP> UFC/g; e no sumo, ficaram entre 5,6 x 10<SUP>3 </SUP>UFC/mL a 5,1 x 10<SUP>5</SUP> UFC/mL. Com relação a população de bactérias láticas, os valores encontrados na polpa do noni processado e no sumo foram de 1,0 x 10<SUP>1 </SUP>UFC/g a 5,5 x 10<SUP>3</SUP> UFC/g e 3,5x10<SUP>1</SUP> UFC/mL a 4,5x10<SUP>1</SUP> UFC/mL, respectivamente. O crescimento de enterobcatérias na polpa variou de 2,1x10<SUP>3 </SUP>UFC/g. a &lt;10 UFC/g. No sumo, esse grupo de bactérias não foi detectado. Esses resultados evidenciam um aumento na população de bolores e leveduras e de bactérias láticas, que pode ser atribuído ao processo fermentativo ocorrido durante o período de armazenamento dos frutos. Com relação as enterobactérias, a população foi reduzida de 2,1x10<SUP>3 </SUP>UFC/g (1ª semana) a &lt;10 UFC/g (4ª semana), indicando que o meio tornou-se adverso ao desenvolvimento desse grupo de micro-organimos.</SPAN><SPAN style="mso-ansi-language: PT" lang=PT><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Bactérias láticas, Bolores e leveduras, Fermentação, Patógenos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>