25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1552-2


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

ENTEROCOCCUS FAECIUM RESISTENTE À VANCOMICINA (VRE) EM HOSPITAIS DE SÃO LUÍS-MARANHÃO-BRASIL.

Sirlei Garcia Marques (HUUFMA); Conceição de Maria Pedrozo Silva de Azevedo (UFMA); Ana Claudia Garcia Marques (UFMA); Patricia Cristina Saldanha Ribeiro (UFMA); Alícia Valéria dos Santos Zaranza de Carvalho (HUUFMA); Luciane da Conceição Melônio (Labcedro); José Ferreira Lima (UFMA); Afonso Gomes Abreu Junior (UFMA); Azizedite Guedes Gonçalves (UFMA); Maria Aparecida de Resende (UFMG)

Resumo

Introdução: Enterococcus spp resistente à vancomicina (VRE) tem sido considerado um dos principais patógenos causadores de infecções hospitalares. Entre os diversos fatores de risco determinantes para esta infecção está o uso indiscriminado de antibióticos de largo espectro, em especial da vancomicina. Objetivo: Este trabalho teve por objetivo relatar a ocorrência dos primeiros 4 (quatro) casos de infecção por Enterococcus faecium resistente à vancomicina em hospitais de São Luís-Maranhão-Brasil. Metodologia: No período de junho de 2008 a junho de 2009 foram isoladas 4 linhagens de Enterococcus faecium resistentes à vancomicina de dois hospitais públicos e um pertencente à rede privada. As amostras clínicas enviadas para análise foram: duas uroculturas, uma ponta de cateter de subclávia e uma secreção pulmonar. A semeadura das amostras foi feita em meios convencionais. Para a identificação bacteriana utilizou-se o método automatizado Vitek 2® bioMèrieux, sendo confirmado com provas bioquímicas utilizadas na rotina microbiológica. Empregou-se o método de disco difusão (Kirby-Bauer) para avaliar o perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. A resistência à vancomicina foi confirmada utilizando-se o sistema automatizado citado acima, a metodologia epsilométrica do E-test® (AB Biodisk, Solna, Sweden) e o teste de screening para vancomicina (BHI ágar adicionado de 6 mcg de vancomicina/mL). Para os critérios de interpretação dos resultados foram seguidas as normas propostas pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Resultados: As 4 (quatro) culturas positivas para VRE foram provenientes de quatro pacientes do sexo feminino, estando três internadas na Unidade de Terapia Intensiva e uma na Pediatria. Todas as pacientes faziam uso de vancomicina a mais de vinte dias, além de outros antimicrobianos de amplo espectro. As 4 (quatro) linhagens apresentaram uma concentração inibitória mínima (MIC) >256µg/mL.  Conclusão: Torna-se importante a detecção precoce dos pacientes colonizados por VRE, para que ações efetivas sejam tomadas visando um maior controle deste patógeno, evitando, dessa forma, a sua disseminação no ambiente hospitalar.

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