25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1551-2


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

INTERFERÊNCIA DE ALGUNS EXTRATOS VEGETAIS SOBRE A CAPACIDADE DE ADESÃO DE ENTEROCOCCUS FAECALIS

Juliana Mesquita Vidal Martínez de Lucena Lucena (IFAM); Bruna Caroline Monteiro Alencar Alencar (IFAM); Luciana Cristina de Souza Aguiar Aguiar (IFAM); Lucilene da Silva Paes Paes (IFAM)

Resumo

Muitas espécies vegetais são conhecidas popularmente por suas propriedades medicinais, sendo utilizadas na forma de diferentes preparos simples e de baixo custo como remédios contra doenças infecciosas. Com o propósito de investigar os efeitos sobre a capacidade de adesão de Enterococcus faecalis a diferentes materiais utilizados na prática odontológica, foram selecionadas as espécies Kalanchoe pinnata, Morus sp, e Pedilanthus sp. Extratos hidroalcoólicos foram obtidos por maceração de folhas em etanol (70%), armazenados em frascos âmbar e deixados em repouso à temperatura ambiente por períodos de 7 e 14 dias. Corpos de prova foram confeccionados na forma de lâminas de vidro (LV), polipropileno (PL) e resina acrílica autopolimerizável (RA) com superfícies polidas, medindo 2,5 x 3,0 cm, tamanho adequado para sua incubação em tubos de ensaio inoculados com 100 ml de E. faecalis em caldo BHI-sacarose. Cada corpo de prova foi conservado em tubos individuais. No grupo controle positivo, três corpos de prova de cada tipo foram analisados após períodos de 7 e 14 dias: o primeiro, quanto ao número de células aderidas, por contagem em câmara de Newbauer; o segundo, teve o biofilme formado coletado com swab estéril e inoculado em placas para determinação do número de colônias (UFC/ml); e o terceiro, foi imerso em fucsina básica por um minuto para evidenciação do biofilme. Os mesmos procedimentos foram repetidos, acrescentando-se diferentes alíquotas dos extratos hidroalcoólicos, obtendo-se as concentrações volume/volume de 4,8%, 9,1%, 16,7% e 28,6%. No controle positivo, o número de células aderidas, bem como o número UFC decresceu nos corpos de prova, sendo RA > PL > LV, demonstrando maior afinidade do enterococo pela resina. Todos os extratos inibiram a formação de biofilme por E. faecalis. Observou-se redução do número UFC a partir das concentrações de 9,1% para K. pinnata e Morus sp, e de 16,7% para Pedilanthus sp, sendo esse decréscimo mais marcante para LV. Na contagem de células foi observada aglutinação celular, o que pode ter sido responsável pela menor quantidade de biofilme formado. Os resultados indicam a presença de substâncias bioativas contra E. faecalis e confirmam a ação antimicrobiana de macerações preparadas segundo costumes populares.

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Instituições de fomento: FAPEAM, CNPq.

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