25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1549-2


Área: Microbiologia Veterinária ( Divisão G )

CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DE STREPTOCOCCUS AGALACTIAE ISOLADOS DE MASTITE BOVINA

Ulisses Pereira (UFLA); Rafael Loures (UFLA); Geraldo Costa (UFLA); Henrique Figueiredo (UFLA)

Resumo

A mastite bovina é uma doença de cunho multifatorial que causa perdas econômicas expressivas em rebanhos leiteiros em todo o mundo. Diversos agentes infecciosos estão envolvidos em sua ocorrência, sendo Staphylococcus spp., Streptococcus spp., Corynebacterium bovis e coliformes os mais relevantes. A utilização de técnicas moleculares tem fornecido informações relevantes para o controle da doença, tais como a identificação de subtipos mais freqüentes e suas dinâmicas de infecção. Entre os estreptococos, Streptococcus agalactiae destaca-se como a espécie mais importante por sua associação com o aumento da contagem de células somáticas do tanque e da contagem bacteriana total. A caracterização genotípica deste microrganismo tem sido realizada por diferentes técnicas moleculares, sendo o Pulsed-Field Gel Electrophoresis (PFGE) uma das mais utilizadas. O objetivo do trabalho foi avaliar a diversidade genética de isolados de S. agalactiae oriundos de nove rebanhos leiteiros do sul do Estado de Minas Gerais. Vinte e uma amostras do agente foram submetidas ao PFGE, utilizando-se a enzima de restrição SmaI. Foram observados dez padrões genéticos distintos para as vinte e uma amostras provenientes dos nove rebanhos estudados. Constatou-se um único padrão genético em cada rebanho, exceto em uma das propriedades, na qual se verificou a presença de dois padrões distintos. Os resultados obtidos se encontram em concordância com estudos prévios que registram a predominância de um mesmo padrão dentro do rebanho, mas com elevada diversidade genética entre rebanhos diferentes. A presença de padrões genéticos distintos dentro de um rebanho pode ser explicada pela introdução de animais infectados na propriedade. A ampla diversidade genética encontrada entre os rebanhos estudados pode ser indicativa da existência de subtipos mais virulentos e resistentes aos antimicrobianos, o que aponta a necessidade de estudos mais aprofundados que abordem estes temas. As informações obtidas por meio do uso de ferramentas moleculares podem contribuir para a implementação de medidas de controle mais eficientes para os agentes, centradas na imunoprofilaxia ou na adoção de protocolos terapêuticos direcionados para os subtipos mais prevalentes.

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