ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1543-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Veterinária ( Divisão G )</b><p align=justify><strong>DETECÇÃO DE GENES DO SISTEMA DE SECREÇÃO DO TIPO III EM <EM>AEROMONAS HYDROPHILA </EM>E SUA RELAÇÃO COM A VIRULÊNCIA EM TILÁPIA DO NILO</strong></p><p align=justify><b><u>Glei dos Anjos de Carvalho Castro </u></b> (<i>UFLA</i>); <b>Carina Oliveira Lopes </b> (<i>UFLA</i>); <b>Carlos Augusto Gomes Leal </b> (<i>UFLA</i>); <b>Patrícia Gomes Cardoso </b> (<i>UFLA</i>); <b>Geraldo Márcio Costa </b> (<i>UFLA</i>); <b>Henrique César Pereira Figueiredo </b> (<i>UFLA</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="TEXT-JUSTIFY: inter-ideograph; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><I style="mso-bidi-font-style: normal"><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt">Aeromonas hydrophila</SPAN></I><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt"> é uma bactéria Gram negativa, pertencente a família <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aeromonadaceae, </I>frequentemente<I style="mso-bidi-font-style: normal"> </I>associada à septicemia hemorrágica em animais de sangue frio como répteis, anfíbios e peixes. Também é de relevância na saúde pública sendo relacionada principalmente a gastroenterite em seres humanos. <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. hydrophila</I> possui diversos fatores de virulência, dentre eles, o sistema de<B style="mso-bidi-font-weight: normal"> </B>secreção do tipo III (T3SS). Essa complexa estrutura em formato de seringa característica de bactérias Gram negativas tem sido considerada de grande importância pois possibilita que essas modulem seu ambiente, a célula eucariótica hospedeira, pela injeção de toxinas bacterianas diretamente no citosol dessa. O presente estudo teve como objetivos o desenvolvimento de protocolos de PCR <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>para detecção e avaliação da freqüência dos genes do T3SS, <I style="mso-bidi-font-style: normal">ascV</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">aopB</I>, em isolados de peixes doentes e de ambientes da aqüicultura; Assim como a relação da presença dos genes com a virulência da bactéria em tilápia do Nilo (<I style="mso-bidi-font-style: normal">Oreochromis niloticus)</I>. Foram utilizados 104 isolados provenientes de 12 propriedades diferentes localizadas em três estados brasileiros. A especificidade dos primers foi confirmada pelo sequenciamento dos produtos de PCR demonstrando 98% e 96% de identidade com genes <I style="mso-bidi-font-style: normal">ascV</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">aopB</I> de <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. hydrophila</I> depositados no Genbank. Os protocolos de PCR desenvolvidos possibilitaram a determinação de três perfis diferentes entre os isolados: <I style="mso-bidi-font-style: normal">ascV</I>+/<I style="mso-bidi-font-style: normal">aopB</I>+, <I style="mso-bidi-font-style: normal">ascV</I>+/<I style="mso-bidi-font-style: normal">aopB</I>- e <I style="mso-bidi-font-style: normal">ascV</I>-/<I style="mso-bidi-font-style: normal">aop</I>B-. A freqüência de 62,5% do perfil <I style="mso-bidi-font-style: normal">ascV</I>+/<I style="mso-bidi-font-style: normal">aopB</I>+ em isolados de peixes doentes foi significativamente diferente (<I style="mso-bidi-font-style: normal">P </I>&lt; 0,05) da freqüência de 32,5% em amostras de casos ambientais. Os genes do T3SS se mostraram amplamente disseminados nessa espécie bacteriana uma vez que foram detectados em isolados de todas as propriedades independente da origem. Nos ensaios <I style="mso-bidi-font-style: normal">in vivo</I> foi observada uma maior taxa de mortalidade em grupos de peixes desafiados com bactérias <I style="mso-bidi-font-style: normal">ascV</I>+/<I style="mso-bidi-font-style: normal">aopB</I>+ quando comparados aos desafiados com <I style="mso-bidi-font-style: normal">ascV</I>-/<I style="mso-bidi-font-style: normal">aopB</I>- e <I style="mso-bidi-font-style: normal">ascV</I>+/<I style="mso-bidi-font-style: normal">aopB</I>-. Os resultados obtidos nas análises de freqüência e ensaios <I style="mso-bidi-font-style: normal">in vivo </I>demonstraram que a presença de genes do T3SS potencializa a virulência bacteriana. Os protocolos de PCR estabelecidos se mostraram eficientes e específicos para detecção de genes do T3SS podendo ser utilizados para tipagem de virulência em <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. hydrophila</I>.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="TEXT-JUSTIFY: inter-ideograph; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt"><o:p>&nbsp;</o:p></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="TEXT-JUSTIFY: inter-ideograph; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-fareast-language: JA; mso-fareast-font-family: 'MS Mincho'">Apoio Financeiro: FAPEMIG e CNPq</SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Aeromonas hydrophila, ambiente de aquicultura, gene ascV, gene aopB, peixes doentes</td></tr></table></tr></td></table></body></html>