ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1543-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Veterinária ( Divisão G )</b><p align=justify><strong>SURTOS DE SEPTICEMIA HEMORRÁGICA CAUSADOS POR <EM>WEISSELLA </EM>SP.EM FAZENDAS DE TRUTA ARCO ÍRIS (<EM>ONCORHYNCHUS MYKISS</EM>)</strong></p><p align=justify><b>Henrique César Pereira Figueiredo </b> (<i>UFLA</i>); <b><u>Frederico Augusto Alcantara Costa </u></b> (<i>UFLA</i>); <b>Carlos Augusto Gomes Leal </b> (<i>UFLA</i>); <b>Glei dos Anjos de Carvalho Castro </b> (<i>UFLA</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="TEXT-JUSTIFY: inter-ideograph; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="mso-fareast-language: AR-SA; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri">O gênero <I>Weissella</I> é constituído por doze espécies bacterianas, em geral encontradas em ambientes ricos em nutrientes, como leite, carne, produtos vegetais e bebidas fermentadas. Adicionalmente, esses microrganismos têm sido caracterizados como constituintes da microbiota intestinal e trato reprodutivo de animais terrestres e aquáticos. Contudo, algumas espécies de <I>Weissella</I> têm sido descritas como agentes etiológicos de septicemia em humanos e primatas, e otite em cães. No ano de 2009 na China, foi descrito pela primeira vez um caso de surto causado por <I>Weissella </I><SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">sp.</SPAN> em peixes. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a etiologia de três surtos de septicemia hemorrágica em fazendas de trutas arco íris localizadas em diferentes estados do Brasil (SP, MG e RJ). Os sinais clínicos observados nos peixes foram exoftalmia, ascite e hemorragias na boca. 41 peixes doentes foram submetidos a exame bacteriológico. A caracterização bioquímica e o perfil enzimático dos isolados foram realizadas com o uso dos kits comerciais Rapid ID32 Strep e API ZYM. Para a confirmação da espécie bacteriana foram realizadas PCR <I style="mso-bidi-font-style: normal">Weissella</I> gênero-específica, e a amplificação e seqüenciamento do gene 16S rRNA. As seqüências foram analisadas com o algoritmo BLASTn. Com intuito de avaliar a patogenicidade e caracterizar diferentes rotas de infecção para essa bactéria em peixes, juvenis de truta arco íris foram desafiados por via intraperitoneal e imersão, assim como, um ensaio de co habitação (animais doentes e sadios alojados em um mesmo aquário sem contato direto) foi realizado. Um total de 77 isolados, caracterizados como cocos Gram positivos, catalase negativo e oxidase negativo foram obtidos. Padrões bioquímico e enzimático condizentes com microrganismos do gênero <I style="mso-bidi-font-style: normal">Weissella</I> foram verificados. Reações positivas para todas as amostras foram observadas na PCR <I style="mso-bidi-font-style: normal">Weissella</I> gênero-específica. As seqüências de 16S rRNA apresentaram 98% de similaridade com a da amostra de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Weissella</I> sp. RT-2L isolada do primeiro surto na China. A doença foi reproduzida em condições experimentais por todas as vias testadas. A co habitação entre peixes doentes e sadios permitiu a transmissão da bactéria via água, ocasionando a manifestação clínica da doença. <I>Weissella</I> sp. foi o agente etiológico dos três surtos de septicemia hemorrágica acompanhados nas diferentes truticulturas brasileiras. </SPAN></P> <P class=MsoNormal style="TEXT-JUSTIFY: inter-ideograph; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="mso-fareast-language: AR-SA; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri"></SPAN>&nbsp;</P> <P class=MsoNormal style="TEXT-JUSTIFY: inter-ideograph; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="mso-fareast-language: AR-SA; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri">Apoio Financeiro: FAPEMIG e CNPq</SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;surtos, truta arco íris, vias de infecção, Weissella sp.</td></tr></table></tr></td></table></body></html>