ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1538-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Genética e Biologia Molecular ( Divisão N )</b><p align=justify><strong>DISCRIMINAÇÃO DE SOROVARES PATOGÊNICOS DE <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">LEPTOSPIRA</SPAN> POR MULTILOCUS SEQUENCE TYPING (MLST) </strong></p><p align=justify><b>Gustavo Maia de Cerqueira </b> (<i>Instituto Butantan</i>); <b>Alan John Alexander Mcbride </b> (<i>Fund Oswaldo Cruz</i>); <b>Mathieu Picardeau </b> (<i>Institut Pasteur</i>); <b><u>Marcus Redü Eslabão </u></b> (<i>UFPel</i>); <b>Odir Antonio Dellagostin </b> (<i>UFPel</i>); <b>Rudy A. Hartskeerl </b> (<i>WHO/FAO/OIE</i>); <b>Ana Lucia Tabet Oller do Nascimento </b> (<i>USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><div style="text-align: justify;">&nbsp; Leptospirose é uma importante doença infecciosa causada por leptospiras patogênicas. Quase 300 sorovares já foram identificados e distribuídos entre 29 diferentes sorogrupos. Sua identificação tradicional é realizada pelo Teste de Absorção e Aglutinação Cruzada, o qual é consideravelmente caro. Ferramentas moleculares foram descritas, mas apresentam limitações. O método de MLST é capaz de discriminar as espécies de Leptospira. Esta técnica é simples e de fácil realização por empregar PCR e sequenciamento. Os alvos escolhidos para MLST são geralmente genes housekeeping. Entretanto, esses genes podem apresentar alta conservação, e assim, baixo poder discriminatório. Seqüências de fatores de virulência normalmente contêm maior polimorfismo. Este estudo propõe usar um esquema multilocus para diferenciar os sorovares de referência de Leptospira pela concatenação das seqüências dos genes ligB, secY, rpoB e lipL41 (nesta ordem). As seqüências foram alinhadas pelo programa ClustalW e as análises filogenéticas foram realizadas pelo programa Mega4.1. O estudo foi realizado com 37 cepas de referência e empregou um locus de 1884 pb. As espécies foram diferenciadas em grupamentos maiores, contendo sorovares invidualizados dentro deles. Por esta analise foi ainda possível obter separação entre os sorovares Icterohaemorrhagiae cepa RGA e Copenhageni cepa Fiocruz L1-130. Além disso, foi possível diferenciar as cepas 56601 e Lai (serovar Lai) e as cepas M20 e Fiocruz L1-130 (serovar Copenhageni). Isso sugere que este esquema de MLST pode servir à identificação de isolados clonais em estudos epidemiológicos. Os loci candidatos podem ser amplificados independentemente da espécie patogênica que eles pertencem. Diversas ferramentas moleculares têm sido descritas para a caracterização de Leptospira, mas elas apresentam limitações. MLST é recomendado como método de tipagem pela sua simplicidade, fácil aplicação como rotina, baixos custos e geração de dados não ambíguos e intercambiáveis. O esquema proposto pode ser aplicado para a discriminação de sorovares patogênicos de Leptospira, por espécie, conforme os padrões de agrupamento obtidos por análises filogenéticas. Embora esta abordagem deva ser estendida para um número maior de sorovares e isolados clínicos ela representa o primeiro passo no sentido da diferenciação molecular de sorovares.<br><br>Suporte: FAPESP, CNPq, Fundação Butantan.<br></div><br> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Leptospira, Discriminação de Sorovares, MLST</td></tr></table></tr></td></table></body></html>