ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1527-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong>DETECÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE ASPÁRTICO PEPTIDASES ASSOCIADAS ÀS CÉLULAS E SECRETADAS PELO PATÓGENO FÚNGICO <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">PSEUDALLESCHERIA BOYDII</SPAN> </strong></p><p align=justify><b><u>Ana Luiza de Souza Gonçalves </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Ana Carolina Aor </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Bianca Alcântara da Silva </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Cláudia Masini D'avila Levy </b> (<i>FIOCRUZ</i>); <b>Dario Eluan Kalume </b> (<i>FIOCRUZ</i>); <b>Cátia Lacerda Sodré </b> (<i>FIOCRUZ</i>); <b>André Luis Souza dos Santos </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> <i><span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;;">Pseudallescheria boydii </span></i><span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;;">(anamorfo <i>Scedosporium apiospermum</i>) é um fungo amplamente distribuído na natureza, sendo capaz de ocasionar patologias que podem variar de lesões subcutâneas a infecções disseminadas para todos os órgãos do corpo. Esse fungo é considerado um patógeno oportunista e, nos últimos tempos, os casos de pseudallescheriose disseminada vêm aumentando devido, entre outros fatores, à maior incidência de indivíduos imunocomprometidos. Apesar da crescente importância das infecções causadas por <i>Pseudallescheria/Scedosporium</i>, pouco é sabido sobre os fatores de virulência expressos por esses patógenos. Neste contexto, já é bem caracterizado o papel das peptidases como importantes fatores de virulência para diversos patógenos fúngicos. No presente estudo, o principal objetivo foi a detecção de aspártico peptidases associadas às células fúngicas ou secretadas para o meio extracelular por <i style="">P. boydii</i>. Formas micelianas do fungo são capazes de secretar polipeptídeos para o meio de cultura e a análise proteômica desta secreção permitiu detectar a presença de um peptídeo com seqüência similar às aspártico peptidases de <i style="">Paracoccidioides brasiliensis</i> e <i style="">Candida albicans</i>. Partindo deste primeiro resultado, foram, subseqüentemente, realizados ensaios de Westtern blotting e ELISA, usando anticorpos anti-aspártico peptidase secretória (Saps1-3) de <i>C. albicans</i>, por meio dos quais pudemos confirmar a presença desta enzima no sobrenadante, bem como nos extratos total e de parede celular de <i>P. boydii</i> (conídios e hifas) através de sua reatividade imunológica cruzada com as Saps de <i style="">C. albicans</i>. Ensaios de citometria de fluxo, empregando o mesmo anticorpo, permitiram a detecção de aspártico peptidase na superfície de conídios deste fungo. Utilizando-se substratos fluorogênicos específicos para aspártico peptidases mensurou-se a atividade enzimática da referida peptidase na secreção de <i style="">P. boydii</i>, mostrando que esta aspártico peptidase encontra-se numa forma proteoliticamente ativa. Ensaios de dosagem química de atividade proteolítica, usando como substrato protéico a hemoglobina, corroboraram o resultado anterior sendo a enzima mais ativa em torno do pH 3,5. No presente momento estamos avaliando o efeito de diferentes inibidores de aspártico peptidases, incluindo os empregados na quimioterapia do HIV, sobre a proliferação celular de <i>P. boydii</i>.<br><br></span><span style="font-size: 11pt; font-family: &quot;Bookman Old Style&quot;;">Apoio Financeiro: CNPq, FUJB &amp; FAPERJ.</span><br> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Aspártico peptidase, Moléculas secretadas, Pseudallescheria boydii</td></tr></table></tr></td></table></body></html>