ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1518-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong>VARIAÇÃO ESPACIAL DA DIVERSIDADE GENÉTICA DE BACTERIA EM ÁREA DE RESSURGÊNCIA INFLUENCIADA POR POLUIÇÃO URBANA EM ARRAIAL DO CABO - RJ</strong></p><p align=justify><b><u>Juliano de Carvalho Cury </u></b> (<i>IOC-FIOCRUZ</i>); <b>Fábio Vieira de Araujo </b> (<i>UERJ</i>); <b>Joana Afonso Lima de Oliveira </b> (<i>IOC-FIOCRUZ</i>); <b>Henrique Fragoso dos Santos </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Raquel Silva Peixoto </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Alberto Martín Rivera Dávila </b> (<i>IOC-FIOCRUZ</i>); <b>Alexandre Soares Rosado </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">O fenômeno da ressurgência</SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"> se </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">caracteriza pela elevação de águas profundas, as quais trazem consigo muitos nutrientes, aumentando a piscosidade do local. Devido o crescimento da cidade Arraial do Cabo, tem aumentando a carga poluidora nas águas do município</SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">. Variações nestes níveis de poluição podem influenciar de alguma maneira a atividade e diversidade microbiana desta região.</SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"> </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: #00FF">O objetivo deste trabalho é conhecer parte da biodiversidade bacteriana das águas litorâneas de Arraial do Cabo e relacionar possíveis</SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"> variações associadas ao fenômeno da Ressurgência e à poluição urbana presente. Amostras de 1 litro de água, em triplicata, foram retiradas de dois pontos: região do porto (POS, superfície; POF, fundo), mais influenciado pela poluição, e região de mar aberto (RES, superfície; REF, fundo), onde existe influência do fenômeno da Ressurgência. A partir do DNA extraído foram gerados, por PCR, amplicons de rDNA 16S de Bacteria. </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: 'Luxi Sans'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: #00FF">Os amplicons gerados foram clonados e seqüenciados, além de serem utilizados em análises de DGGE</SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; COLOR: black; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA" lang=PT>. As sequências foram analisadas com a ferramenta CLASSIFIER do RDP. As árvores filogenéticas foram feitas com o MEGA 4.0. Os resultados mostram que existe variação de grupos de bactérias em função da variação espacial, tanto em relação aos pontos mais e menos poluídos como verticalmente, em função da profundidade. Os resultados do DGGE revelam maior variação vertical (em função da profundidade) do que horizontal. Foram geradas 350, 252, 275 e 261 sequências parciais (~480b) para POS, POF, RES e REF, respectivamente. Análises com o DOTUR revelaram uma riqueza entre 89 e 400 espécies de bactérias nas amostras estudadas, sendo ligeiramente maior nas amostras mais profundas. As análises com o CLASSIFIER revelaram que as comunidades bacterianas da região são dominadas pelos filos Cyanobacteria (27% das sequências), Bacteroidetes (24%) e Proteobacteria (36%). Porém não apresentam a mesma freqência nas quatro amostras. Cyanobacteria aparece mais na região do porto (39%) do que em mar aberto (15%), provavelmente devido à maior concentração de MO proveniente da poluição da região portuária. A frequência de Bacteroidetes é de 2,5 a 3 vezes maior na amostra RES (45%) do que nas demais. Já a frequência de Proteobacteria é 2 a 2,5 vezes maior em POS e REF do que em POF e RES.</SPAN></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Ressurgência, Poluição, Bacteria, Diversidade, rDNA 16S</td></tr></table></tr></td></table></body></html>