ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1508-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong>DISSEMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DE GENES <EM>BLA</EM><SUB>OXA-23</SUB>, <EM>BLA</EM><SUB>OXA-58</SUB>, <EM>BLA</EM><SUB>OXA-72</SUB>, E SEQÜÊNCIAS DE INSERÇÃO (IS) EM ISOLADOS DE <EM>ACINETOBACTER BAUMANNII</EM> RESISTENTES AOS CARBAPENÊMICOS, SÃO PAULO</strong></p><p align=justify><b>Charline Santos </b> (<i>FCF/USP</i>); <b><u>Patrícia R. Neves </u></b> (<i>FCF/USP</i>); <b>Elsa M. Mamizuka </b> (<i>FCF/USP</i>); <b>Nilton Lincopan </b> (<i>ICB/USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Genes responsáveis pela produção de enzimas carbapenemases do tipo OXA têm sido mundialmente relatados em isolados de <EM>Acinetobacter spp</EM>. No Brasil este evento genético tem sido pouco estudado. O objetivo deste estudo foi identificar a presença de genes <EM>bla</EM><SUB>OXA</SUB> e seu entorno genético em isolados clínicos de <EM>A. baumannii</EM> isolados de diversos hospitais de São Paulo. Entre 2004  2008, foram recuperados 36 isolados multirresistentes de <EM>A. baumannii</EM> entre pacientes hospitalizados em 8 hospitais de São Paulo. O perfil de sensibilidade antibacteriana foi avaliado pelo método de difusão em disco com posterior determinação da CIM por E-test e método de diluição em ágar na presença e ausência de inibidores específicos de <FONT face=Symbol>b</FONT>-lactamases. A presença de genes de resistência associados à produção de enzimas do tipo OXA (<EM>bla</EM><SUB>OXA-23</SUB>, <EM>bla</EM><SUB>OXA-24</SUB>, <EM>bla</EM><SUB>OXA-51</SUB>, <EM>bla</EM><SUB>OXA-58</SUB>) e metalo-<FONT face=Symbol>b</FONT>-lactamase (<EM>bla</EM><SUB>IMP</SUB>, <EM>bla</EM><SUB>VIM</SUB>, <EM>bla</EM><SUB>SPM</SUB>) foi investigada através da técnica de PCR e sequenciamento. A mobilização genética dos genes <EM>bla</EM><SUB>OXA</SUB> foi direcionada à pesquisa de seqüências de inserção do tipo IS<EM>Aba1 </EM>e IS<EM>Aba3</EM>. Finalmente, o estudo da clonalidade foi realizado por ERIC-PCR com posterior análise de <EM>clusters</EM> pelo coeficiente de Dice. Todos os isolados foram resistentes ao imipenem (CIM &#8805; 16), meropenem, ciprofloxacina e cefoxitina; 97% foram resistentes à ceftazidima, e 69% a cefepime. Os antibióticos com maior atividade <EM>in vitro</EM> foram a ampicilina/sulbactam e tobramicina (61% de sensibilidade). Em 42% dos isolados foi identificado o gene <EM>bla</EM><SUB>OXA-23</SUB> associado à seqüência de inserção IS<EM>Aba1</EM> na região <EM>upstream </EM>do gene (GenBank accession&nbsp;FJ628170). Nestes isolados, a mobilização horizontal do gene foi associada à presença de plasmídios. Apenas uma cepa foi <EM>bla</EM><SUB>OXA-58</SUB> positiva (GenBank accession&nbsp;FJ492877)&nbsp;e a presença da sequência de inserção IS<EM>Aba3</EM> foi identificada na região <EM>upstream</EM> e <EM>downstream</EM> do gene. Surprendentemente a variante <EM>bla</EM><SUB>OXA-72</SUB> (GenBank accession&nbsp;FJ969387) foi encontrada em 5,5% dos isolados. Em todos os isolados foi confirmada a origem intrínseca do gene <EM>bla</EM><SUB>OXA-51</SUB>, enquanto genes responsáveis pela produção de MBL não foram identificados. Entre os 36 isolados carbapenem resistentes foram identificados 12 clones, confirmando-se a disseminação clonal de cepas <EM>bla</EM><SUB>OXA-23</SUB> positivas. A emergência de novas variantes <EM>bla</EM><SUB>OXA</SUB> codificando carbapenemases em <EM>A. baumannii</EM> no Brasil, deve alertar a comunidade médica sobre o potencial de disseminação como já ocorre com OXA-23. </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Oxacilinases, Acinetobacter spp, Sequências de inserção, Carbapenêmicos, Carbapenemases</td></tr></table></tr></td></table></body></html>