ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1500-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong>CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA DE UMA ß-GLICOSIDASE ESTIMULADA POR GLICOSE E XILOSE PURIFICADA DO FUNGO TERMÓFILO <EM>HUMICOLA INSOLENS</EM>&NBSP;&NBSP;</strong></p><p align=justify><b><u>Flavio Henrique Moreira Souza </u></b> (<i>FFCLRP-USP</i>); <b>Sandra Abrão Lazari </b> (<i>FFCLRP-USP</i>); <b>Douglas Chodi Masui </b> (<i>FFCLRP-USP</i>); <b>Francisco de Assis Leone </b> (<i>FFCLRP-USP</i>); <b>João Atílio Jorge </b> (<i>FFCLRP-USP</i>); <b>Rosa dos Prazeres Melo Furriel </b> (<i>FFCLRP-USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P><FONT size=2>Materiais lignocelulósicos são os principais resíduos da atividade agroindustrial e existe grande interesse na sua degradação enzimática, visando à produção de compostos químicos com baixo impacto ambiental, particularmente etanol. A hidrólise enzimática da celulose envolve três classes de enzimas: endoglucanases, exoglucanases e ß<FONT face=Arial><FONT face=Arial>-glucosidases. Endo- e exoglucanases agem diretamente sobre a celulose, despolimerizando as cadeias e liberando celooligossacar</FONT></FONT>ídeos e celobiose, que são hidrolisados a glicose por ação das ß<FONT face=Arial><FONT face=Arial>-glucosidases. Este conjunto de enzimas atua sinergicamente e as ß-glucosidases catalisam o passo limitante da velocidade de sacarifica</FONT></FONT>ção da celulose, liberando endo- e exoglucanases da inibição por celobiose e celooligossacarídeos curtos. Entretanto, a maioria das ß<FONT face=Arial><FONT face=Arial>-glucosidases </FONT></FONT>é inibida pelo produto, gerando interesse crescente por enzimas tolerantes à glicose.</FONT></P> <P><FONT size=2>Uma ß<FONT face=Arial><FONT face=Arial>-glucosidase do fungo term</FONT></FONT>ófilo <EM>Humicola insolens</EM> foi purificada e caracterizada bioquimicamente. O fungo foi cultivado em meio líquido suplementado com avicel 0,75% por 96 h a 40°C e 140 rpm. A enzima foi purificada por cromatografia em DEAE-Fractogel e Sephadex G-200. A atividade enzimática sobre substratos sintéticos foi determinada a 50°C em tampão Bis-Tris, pH 6,0, acompanhando a liberação de p-nitrofenolato (<FONT face=Symbol>e</FONT><FONT face=Arial><FONT face=Arial>410nm, pH 12= 17,500 M<SUP>-1</SUP>.cm<SUP>-1</SUP>). A hidr</FONT></FONT>ólise de substratos naturais foi estimada nas mesmas condições quantificando a glicose total liberada pelo método da glicose oxidase, ou os açúcares redutores totais pelo método do ácido dinitrosalicilico (DNS). Uma unidade de atividade enzimática foi definida como a quantidade de enzima que libera 1 <FONT face=Symbol>m</FONT></FONT><FONT face=Arial><FONT face=Arial><FONT size=2>mol de produto por minuto. </FONT></P> <P><FONT size=2>A enzima purificada apresentou 21% de carboidratos e massa molecular aparente de 94 kD, estimada por filtra</FONT></FONT></FONT><FONT size=2>ção em gel. A análise em SDS-PAGE mostrou uma única banda protéica de 55 kDa, sugerindo que a enzima nativa é um homodímero. Análise por espectrometria de massas revelou similaridade de seqüência de aminoácidos com uma ß<FONT face=Arial><FONT face=Arial>-glucosidase de <EM>Humicola grisea</EM> var.<EM> thermoidea</EM>, com 22% de cobertura. Temperatura e pH </FONT></FONT>ótimo corresponderam a 60ºC e 6,0 - 6,5, respectivamente. A enzima mostrou-se estável por 1h a 50ºC, com tempo de meia vida de 40 min a 55ºC. A ß<FONT face=Arial><FONT face=Arial>-glucosidase purificada hidrolisou celobiose, lactose, p-nitrofenil-</FONT></FONT>ß-D-glicopiranosídeo, p-nitrofenil-ß-D-fucopiranosídeo, p-nitrofenil-ß-D-xilanopiranosídeo, p-nitrofenil-ß-D-galactopiranosideo, o-nitrofenil-ß-D-galactopiranosideo e salicina. Estudos cinéticos mostraram que os melhores substratos foram p-nitrofenil-ß-D-fucopiranosideo e celobiose. A atividade enzimática foi estimulada por glucose ou xilose até 400 mM, com efeito estimulatório máximo (2 vezes) em 40 mM. Alta eficiência catalítica para o substrato natural, boa estabilidade térmica, forte estimulação por glicose ou xilose e tolerância a elevadas concentrações destes monossacarídeos qualificam esta enzima para aplicação na hidrólise de materiais celulósicos.</FONT></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;ß-glicosidase, ß-glucosidase, ß-glucosidase estimulada por glicose, Humicola insolens, Sacarificação da celulose</td></tr></table></tr></td></table></body></html>