25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1494-1


Área: Microbiologia Veterinária ( Divisão G )

PESQUISA E CARACTERIZAÇÃO DE ESCHERICHIA COLI PATOGÊNICA (E. COLI PRODUTORA DE TOXINA DE SHIGA - STEC; E. COLI PATOGÊNICA AVIÁRIA - APEC) EM FRAGATAS (FREGATA MAGNIFICENS) DA COSTA SUDESTE BRASILEIRA. DADOS PARCIAIS.

Juliana Yuri Savioli (USP); Vania Maria Carvalho (UNIP); Lika Osugui (UNIP); José Luiz Catão Dias (USP)

Resumo

Várias doenças humanas e animais são ocasionadas por cepas de E. coli, algumas delas com caráter zoonótico. As aves migratórias podem desempenhar importante papel na disseminação de bactérias patogênicas, pois podem ter contato direto com o homem, animais e alimentos, em diferentes locais geográficos. Dentre as cepas patogênicas de E. coli que apresentam potencial zoonótico, destacam-se as produtoras de toxina de Shiga e as APEC ("Avian pathogenic E. coli") caracterizadas como E. coli patogênica extra-intestinal (ExPEC). O objetivo deste estudo é pesquisar a ocorrência de Escherichia coli patogênica (STEC e APEC) em fragatas (Fregata magnificens) da costa sudeste brasileira através da sua caracterização molecular. Até o momento, o presente estudo foi realizado nos sítios de nidificação de fragatas do litoral de São Paulo, a Ilha de Castilho, em Cananéia e Ilha principal do arquipélago dos Alcatrazes, São Sebastião. Foram colhidos swabs de cloaca e coana de 21 indivíduos, ocorrendo o isolamento e a identificação bacteriana segundo metodologia padronizada. Através da reação de PCR pesquisou-se os seguintes genes de virulência stx1, stx2, eae, papC, papEF, fimH, sfa, iha, iucD, fyuA, cnf1, hly, ibeA, tratT, cavC. Considerando os 21 animais estudados e um total de 42 swabs colhidos, foi possível o isolamento de 44 cepas bacterianas sendo que 26 (61,4%) delas foram identificadas como Escherichia coli, e 17 (38,6%) como outras enterobactérias. Em relação as E. coli, 81,5% (22/26) isolados corresponderam a swabs de cloaca e 14,8% (4/26) de coanas. Nenhum dos isolados apresentou genes de virulência associados às toxinas Stx1, Stx2, CNF1 e Hly. Também foram negativos os genes eae, e iha. A sequência fimH (Fimbria do tipo 1) foi a de maior prevalência, presente em isolados de 12 animais. Em dois animais foi detectada a sequência sfa (Fímbria S) e em outros dois papC. O genes para yersiniabactina (fyuA), aerobactina (iucD) e ibeA foram positivos em, respectivamente, cepas de 10, dois e cinco animais. Cepas de seis animais foram positivas tanto para cvaC quanto para traT. Finalmente, em oito animais foram detectadas cepas positivas para o gene malx, que caracteriza a  PAI CFT073. Na maioria dos animais, os isolados apresentaram associação de genes de virulência. Até o momento não foram identificadas cepas de STEC nos indivíduos pesquisados. Por outro lado, os isolados albergam genes que caracterizam as ExPEC. Tais resultados mostram que, além do potencial patogênico para as aves, estas cepas podem se configurar como agentes zoonóticos, demonstrando a importância de se investigar a eventual participação de aves migratórias na cadeia epidemiológica de doenças ocasionadas por E. coli.

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