ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1488-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong> EFEITOS DE METAIS PESADOS SOBRE A PRODUÇÃO DE ENZIMAS DE FUNGOS FILAMENTOSOS TERRETRES </strong></p><p align=justify><b><u>Luísa Helena Santos Oliveira </u></b> (<i>UFABC</i>); <b>Iracema Helena Schoenlein-crusius </b> (<i>IBt-São Paulo</i>); <b>Marcos da Silveira Buckeridge </b> (<i>IB-USP</i>); <b>Carlos Renato Corso </b> (<i>UNESP</i>); <b>Norberto Carlos Schoenlein </b> (<i>IBt-São Paulo</i>); <b>Jose Ivanildo Souza </b> (<i>IBt-São Paulo</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> <div style="text-align: justify;"><font size="1"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O crescente aumento populacional e o desenvolvimento industrial acelerado têm contribuído para o despejo desenfreado de resíduos sólidos e líquidos, os quais aumentam em grande escala o número de áreas contaminadas, acentuando assim, os problemas ambientais. Assim, quantificar a atividaqde enzimática dos fungos é uma maneira eficiente de monitorar e otimizar processos de biorremediação destinados a recuperar áreas degradadas, já que os fungos são os principais responsáveis pela dinâmica da ciclagem de nutrientes e produtividade vegetal. O pólo cerâmico de Santa Gertrudes, SP, onde se situa a área de estudos impactada, é o maior no país, onde são utilizadas quantidades expressivas de elementos tóxicos, como Pb e Zn na composição de cerâmicas, esmaltes e corantes, depositados inadequadamente no solo. Foram avaliadas as atividades das polissacaridases, CMCase, Avicelase, Xilanase e Poligalacturonase de linhagens de <span style="font-style: italic;">Aspergillus terreus</span> Thom, isoladas do solo por método de Warcup (placa-de-solo). Como controle foram utilizadas cepas CCAT 3320 e CCAT 4083 de <span style="font-style: italic;">Aspergillus terreus</span>, isoladas de áreas preservadas. Após cultivo em meio Czapek modificado e obtenção do extrato bruto, os açúcares redutores liberados foram dosados pelo método de Somogyi-Nelson. Os extratos enzimáticos dos fungos isolados foram ainda caracterizados físico-quimicamente e as enzimas avaliadas quanto à tempertura (10º a 75ºC) e pH (3,5 a 10,5) ótimos de atuação, sendo posteriormente avaliados quanto à estabilidade frente a variação de pH e temperatura em ausência de substrato e, o açúcar redutor liberado, quantificado pelo método do DNS (3,5 ácido dinitrosalicílico). Destacou-se uma cepa, isolada de concentrações de 1000 ug/mL de Zn, na produção de CMCase (0,45 U/mL), Xilanase (1,06 U/mL) e Poligalacturonase (3,06 U/mL). A atividade de Avicelase não foi detectada. Atividades enzimáticas altas foram obtidas por cepas isoladas de solo com concentrações de Zn. O Pb inibiu significativamente a produção de enzimas celulolíticas e pectinolíticas, em concentrações de 500 ug/mL e 1000 ug/mL, provavelmente, interferindo sobre o sistema de suprimento de energia de celulases e hemicelulases. Quanto à caracterização físico-química, pode-se dizer que, o fato das linhagens de <span style="font-style: italic;">Aspergillus terreus</span> 44, 31 e 38 apresentarem um pH ótimo ácido e temperaturas elevadas, em torno de 50º e 60ºC, para as enzimas celulolíticas, hemicelulolíticas e pectinolíticas, mostra uma elevada plasticidade, já que ambas advém de locais com pH neutro e temperaturas medianas de 24ºC e, ainda assim, manterem atividades enzimáticas alta em pH ácido. Pode-se concluir que os fungos sofrem influências limitantes dos metais pesados, lançando mão de adaptação para sobreviverem em condições adversas,. Tais consequências podem ser refletidas tanto sobre o crescimento como sobre as potencialidades enzimáticas dos mesmo. Apoio financeiro: CAPES.<br></span></font><font size="1"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></font></div> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;ENZIMAS, FUNGOS FILAMENTOSOS, METAIS PESADOS</td></tr></table></tr></td></table></body></html>