25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1466-2


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

PREVALÊNCIA DE PORTADORES NASAIS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTES A ANTIMICROBIANOS EM MILITARES

Thaís Ladeira Vargas (UFF); Viviane Santos de Sousa (UFRJ); Bruno Márcio França Carneiro (UNIGRANRIO); Ivi Cristina Menezes de Oliveira (UFRJ); Beatriz Meurer Moreira (UFRJ); Angela Christina Dias de Castro (UFRJ); Renata Fernandes Rabello (UFF)

Resumo

Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) é uma importante causa de infecção em seres humanos. Recentemente, um aumento de infecções por MRSA em indivíduos saudáveis na comunidade (CA-MRSA) tem sido relatado. Os militares representam um grupo com um risco maior de adquirir estas infecções. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de portadores nasais de S. aureus em militares e determinar a susceptibilidade a antimicrobianos entre as amostras isoladas. Foram coletados swabs nasais de 197 militares que participavam de um curso realizado em um centro de instrução militar, porém estes eram oriundos de diferentes quartéis. A susceptibilidade a antimicrobianos foi determinada através do método de disco difusão para: cefoxitina, ciprofloxacina, clindamicina, cloranfenicol, eritromicina, gentamicina, linezolida, nitrofurantoína, norfloxacina, oxacilina, penicilina G, rifampicina, tetraciclina, trimetoprim e trimetoprim-sulfamethoxazol. A susceptibilidade à meticilina foi avaliada através dos resultados observados para os discos de oxacilina e cefoxitina, além da detecção do gene mecA pela reação em cadeia da polimerase. A resistência induzida à clindamicina foi investigada através do teste D. Dentre os 197 militares, 32,5% eram portadores nasais de S. aureus, mas nenhum deles de MRSA. Entretanto, amostras resistentes foram observadas para penicilina (68,8%), eritromicina (26,6%), clindamicina (14,1%), cloranfenicol (1,6%), tetraciclina (1,6%) e trimetoprim (1,6%). Amostras intermediárias à clindamicina foram também observadas em 7,8% das amostras. Dentre as amostras resistentes à eritromicina, 41,2% apresentaram resistência induzida à clindamicina. A eritromicina e a clindamicina constituem drogas alternativas para o tratamento de infecções estafilocócicas. Portanto, amostras de S. aureus resistentes a estas drogas disseminadas na comunidade podem interferir no tratamento de infecções causadas por este microrganismo. A clindamicina também é uma droga que pode ser uma alternativa para o tratamento de infecções por MRSA. A possível aquisição do elemento genético móvel SCCmec na comunidade por amostras resistentes à clindamicina reduziria ainda mais as opções de tratamento.

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APOIO: FAPERJ, Pensa Rio, PRONEX.

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