ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1466-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Veterinária ( Divisão G )</b><p align=justify><strong><P>BACKGROUND GENÉTICO DE LINHAGENS DE <EM>STAPHYLOCOCCUS AUREUS </EM>ASSOCIADAS À MASTITE BOVINA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EM UM PERÍODO DE 14 ANOS</P></strong></p><p align=justify><b>Renata Fernandes Rabello </b> (<i>UFF</i>); <b>Viviane Santos de Sousa </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Thaís Ladeira Vargas </b> (<i>UFF</i>); <b>Beatriz Meurer Moreira </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Angela Christina Dias de Castro </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus aureus</I> é um dos mais importantes agentes etiológicos da mastite bovina, causando grandes perdas econômicas em todo o mundo. Estudos têm sugerido que determinadas linhagens são responsáveis pela maioria dos casos desta enfermidade e apresentam ampla distribuição geográfica. Entretanto, o <I style="mso-bidi-font-style: normal">background </I>genético das amostras circulantes em nosso estado é pouco conhecido. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo determinar a diversidade genética<I style="mso-bidi-font-style: normal"> </I>e a presença de genes de virulência em uma coleção de 260 amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus </I>isoladas de 36 rebanhos no Estado do Rio de Janeiro entre 1990 e 2004. A diversidade genética foi avaliada pelos métodos de <I style="mso-bidi-font-style: normal">pulsed-field gel electrophoresis </I>e <I style="mso-bidi-font-style: normal">multilocus sequence typing</I> e a detecção de 42 genes de virulência pela reação em cadeia da polimerase. Amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus </I>pertencentes ao CC126 e CC97 foram as mais freqüentemente isoladas, sendo aquelas pertencentes ao CC97 isoladas durante todo o período de estudo. Foram detectados os genes de toxinas superantígenos <I style="mso-bidi-font-style: normal">seo</I> (21,2%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">sem </I>(13,9%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">seh </I>(3,9%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">seg</I> (3,8%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">sei</I> (3,8%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">sen</I> (3,1%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">seu</I> (2,7%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">sea </I>(0,4%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">seq </I>(0,4%) e <I style="mso-bidi-font-style: normal">ser </I>(0,8%); de hemolisinas <I style="mso-bidi-font-style: normal">hla</I> (100%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">hlb</I> (93%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">hld</I> (99,6%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">hlg</I> (95,4%) e <I style="mso-bidi-font-style: normal">hlg-2</I> (4,6%); de leucotoxinas: <I style="mso-bidi-font-style: normal">lukED</I> (96,9%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">lukM </I>(1,9%); de cápsula <I style="mso-bidi-font-style: normal">cap5 </I>(88,8%) e <I style="mso-bidi-font-style: normal">cap8</I> (5%); de genes de biofilme: <I style="mso-bidi-font-style: normal">icaA</I> (100%); e de adesinas <I style="mso-bidi-font-style: normal">eno</I> (100%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">fnbA </I>(99,2%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">fib</I> (98,8%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">clfA</I> (98,8%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">clfB</I> (98,8%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">ebpS</I> (97,7%),<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN><I style="mso-bidi-font-style: normal">fnbB</I> (27%), <I style="mso-bidi-font-style: normal">cna </I>(5,8%) e <I style="mso-bidi-font-style: normal">bbp </I>(1,2%). CC126 e CC97 têm sido também isolados de vacas com mastite em países localizados em diferentes continentes, sendo CC97 um dos mais frequentes. Estas linhagens são raramente isoladas de seres humanos. Diferentes perfis de virulência foram detectados entre amostras destas linhagens. As amostras pertencentes ao CC126 apresentaram um menor número de genes de virulência, sendo os genes para enterotoxinas e adesinas menos detectados do que nas amostras dos demais complexos clonais. Já entre as amostras pertencentes ao CC97, os genes de enterotoxinas e o gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">fnbB</I> foram detectados na maioria das amostras. Estudos adicionais devem ser realizados para identificar possíveis características destas linhagens que favoreçam a sua disseminação em rebanhos bovinos.</P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal>&nbsp;</P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal>Palavras-chave: <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus aureus</I>,<I style="mso-bidi-font-style: normal"> </I>mastite bovina, diversidade genética, virulência<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal>&nbsp;</P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal>Apoio: FAPERJ, Pensa Rio&nbsp;e PRONEX.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;diversidade genética, mastite bovina, Staphylococcus aureus, virulência</td></tr></table></tr></td></table></body></html>