25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1461-2


Área: Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )

STAPHYLOCOCCUS SPP RESISTENTES À OXACILINA COMO AGENTES ETIOLÓGICOS DA MASTITE BOVINA

Eliane Pereira Mendonça (UFU); Cristiane Diniz Matoso Santos (UFU); Belchiolina Beatriz Fonseca (UFU); Daise Aparecida Rossi (UFU)

Resumo

A mastite ocupa lugar de destaque entre as doenças que acometem o rebanho leiteiro, devido às perdas econômicas e problemas de saúde pública causados, além do seu difícil controle. As bactérias do gênero Staphylococcus são os agentes infecciosos mais envolvidos na etiologia da doença e se destacam pela resistência a um grande número de antibióticos. A resistência dos Staphylococcus spp à oxacilina é um sério problema de saúde pública na área urbana e que também pode estar sendo disseminado no meio rural, estando relacionada à presença do gene mecA, o qual torna os microrganismos intrinsecamente resistentes também a outros antimicrobianos. Foram colhidas para análise microbiológica, 134 amostras de leite provenientes de vacas com mastite clínica ou subclínica recorrentes, em oito propriedades rurais de Uberlândia-MG. As amostras foram submetidas a cultivo em meios de cultura para isolamento de Staphylococcus spp e os espécimes isolados submetidos a diferentes testes para verificar a resistência à oxacilina e o perfil de suscetibilidade a múltiplos antimicrobianos. A resistência dos isolados à oxacilina foi comparada utilizando os testes da difusão em gel, ágar de triagem, concentração mínima inibitória (CMI) e presença do gene mecA. Das amostras de leite mastítico avaliadas houve crescimento bacteriano em 61,19% (82/134) ocasiões, e destes, foi isolado Staphylococcus spp em 90,24% dos casos (74/82), sendo considerado o agente etiológico mais prevalente. O teste de difusão em disco realizado para os espécimes do gênero Staphylococcus demonstrou que a maioria dos isolados apresentaram característica de multiresistência, sendo que 38 espécimes apresentaram resistência a oxacilina, confirmada pela CMI em 78,95% (30/38) e pelo ágar de triagem em 73,68% (28/38). A análise molecular demonstrou que entre os estafilococos isolados, 33,78% (25/74) possuíam o gene mecA. Este gene foi mais frequentemente isolado em Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativa (sem identificação da espécie), com índices de 48% (12/25) e 32% (8/25) respectivamente, seguido do S. intermedius com 16% (4/25) e do S. hyicus com 4% (1/25). Os resultados evidenciaram uma alta porcentagem de cepas resistentes, reforçando a importância do uso adequado e monitorado de antibióticos, já que estes microrganismos podem ser disseminados pelo leite e se transformarem em sério problema de saúde pública.

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