25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1450-1


Área: Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )

INFLUÊNCIA DO CONSERVANTE TBHQ EM ENSAIOS COLORIMÉTRICOS E RESPIROMÉTRICOS NA BIODEGRADAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS

Renato Nallin Montagnolli (UNESP); Paulo Renato Matos Lopes (UNESP); Ederio Dino Bidoia (UNESP)

Resumo

A biorremediação surgiu como uma tecnologia alternativa de remediação de locais impactados com poluentes orgânicos e se baseia na utilização de populações microbianas que possuem a habilidade de modificar ou decompor determinados poluentes. Por ser baseada nas atividades metabólicas dos microrganismos, possui certas vantagens, pois como os agentes poluentes quando são de natureza orgânica dispõem dos microrganismos que representam o principal e mais econômico caminho para minimizar os efeitos adversos provocados no meio ambiente quando estes são introduzidos. Foi desenvolvido neste trabalho um estudo comparativo da biodegradação em meio aquoso de óleo vegetal de soja (natural e usado) com presença ou ausência do conservante TBHQ. Além disso, é feita a comparação com lubrificantes automotivos de diferentes origens. Duas metodologias para quantificar a biodegradação foram utilizadas: a respirometria e a colorimetria. O respirômetro de Bartha foi utilizado objetivando a análise quantitativa de biodegradação, cuja medição é feita através da formação de CO2 gerado no processo de degradação da matéria orgânica da respirometria bacteriana. Outra metodologia foi a técnica baseada no indicador 2,6-diclorofenol-indofenol (DCPIP), cuja coloração se altera de azul para incolor de acordo com a quantidade de óleo biodegradado, através de uma reação de oxi-redução. Os resultados obtidos em técnicas respirométricas demonstraram uma maior eficiência de biodegradação em óleos lubrificantes automotivos, quando comparados a óleos vegetais de soja contendo o TBHQ, produzindo um total acumulado médio de CO2 de 602,36 mg nos lubrificantes e 419,87 mg nos óleos vegetais. Os óleos vegetais continham conservantes, que influenciaram na atuação dos microrganismos no processo de biodegradação, que em geral foi inferior à eficiência média na biodegradação dos óleos lubrificantes. Os resultados obtidos nos ensaios colorimétricos não foram os mesmos quando o óleo vegetal não possuía TBQH em sua composição. O óleo vegetal sem conservantes teve uma eficiência de biodegradação em geral maior do que a dos óleos lubrificantes automotivos, diminuindo a concentração do DCPIP em 65,1% em apenas 21 horas. A menor biodegradabilidade dos óleos vegetais neste caso possivelmente esteja associada ao TBHQ, contidos nas amostras inseridos durante o processo de fabricação.

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