ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1444-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong><EM>ESCHERICHIA COLI</EM> PRODUTORA DA TOXINA SHIGA (STEC) NO BRASIL, NO PERÍODO&NBSP;1976-2008</strong></p><p align=justify><b><u>Zita V. F. Naves </u></b> (<i>IAL</i>); <b>Tânia M.i. Vaz </b> (<i>IAL</i>); <b>Beatriz E.c. Guth </b> (<i>EPM / UNIFESP</i>); <b>Carlene F.m. Alves </b> (<i>FUNED</i>); <b>Fabiana de Toni </b> (<i>UFP</i>); <b>Maria da Penha A.h. Souza </b> (<i>LACEN - ES</i>); <b>Eneida G.l. Marques </b> (<i>IAL - CAMPINAS</i>); <b>Wilma A. Fernandes </b> (<i>H.E. V</i>); <b>Kinue Irino </b> (<i>IAL</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><EM>Escherichia coli</EM> produtora da toxina Shiga (STEC) tem sido associada a um amplo espectro de doenças que compreende desde uma dirréia branda&nbsp;à&nbsp;colite hemorrágica e complicações extra intestinais graves como a Síndrome Hemolítico Urêmica (SHU). Nesta revisão serão apresentadas a prevalência de STEC na doença diarreica, reportada a partir dos estudos conduzidos nas últimas décadas no Brasil e os sorotipos de STEC asssociados às infecções humans, detectadas desde a década de 1970, comparado com o espectro de sorotipos de STEC identificados no Brasil de reservatórios animais. Da região norte ao sul do Brasil, a prevalência de STEC em crianças com diarréia variou de 0 a 6%. Desde o primeiro isolamento , na década de 1990, de uma cepa de O157:H7 de um paciente HIV+ apresentando diarréia, mais nove pacientes com diarréia (quatro casos), diarréia sanguinolenta (quatro casos) e SHU (um caso), por O157:H7 foram identificados na região sudeste.Entre as cepas STEC isoladas entre 1976 a 1999, a maioria delas pertencia aos sorogrupos O26 e O111. Posteriormente, cepas STEC de outros sorogrupos&nbsp; começaram a serem&nbsp;identificados como associados às doenças&nbsp;intestinais e SHU. No Brasil, entre as cepas STEC não O157, já foram identificados os seguintes sorotipos , isolados de pacientes com diarréia e /ou SHU: O8;H19, O21:H21, O55:H19,O69:H11,O77:H18,P91:H21,O103:H2,O111:H8, O111:H11, O111:H-,O118:H16, O165:H-, O178:H18,ONT:H2&nbsp; e ONT:H8. Todos os casos de diarréia e SHU detectados no Brasil foram casos esporádicos.Quanto aos reservatórios animais, podermos observar uma maior diversidade de sorotipos de STEC, tendo sido já identificados 118 diferentes sorotipos. Mais de 60% dos sorotipos associados às infecções humanas correspondiam aos sorotipos isolados dos animais, tais como O8:H19, O77:H18, O111:H8(H-), O118:H16, O178:H19 e ONT:H-. Estes dados não cobrem todo o país, mas sugerem que, em algumas regiões, as infecções por STEC são importantes problemas de saúde pública. Uma ativa vigilância das doencças diarreicas por STEC, com base laboratorial, bem como um sistema de vigilância sentinela para a SHU são necessárias para avaliar a verdadeira magnitude das doenças causadas por STEC no Brasi.&nbsp;&nbsp;&nbsp; </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Infecções por STEC, O157:H7, Sorotipos, STEC no Brasil</td></tr></table></tr></td></table></body></html>