ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1437-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )</b><p align=justify><strong>PRODUÇÃO DE XILANASE TERMOESTÁVEL POR <EM>THERMOASCUS AURANTIACUS </EM>EM FERMENTAÇÃO SUBMERSA</strong></p><p align=justify><b><u>Fernanda Craveiro Franco </u></b> (<i>IBILCE/UNESP</i>); <b>Daniela Alonso Bocchini </b> (<i>IBILCE/UNESP</i>); <b>Rodrigo Simões Ribeiro Leite </b> (<i>UFGD</i>); <b>Roberto da Silva </b> (<i>IBILCE/UNESP</i>); <b>Fernando Araripe Gonçalves Torres </b> (<i>UnB</i>); <b>Eleni Gomes </b> (<i>IBILCE/UNESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-JUSTIFY: inter-ideograph; TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 150%; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal>A xilana, principal constituinte da hemicelulose, é um polissacarídeo heterogêneo que apresenta uma cadeia linear de resíduos de <SPAN style="COLOR: #131413">&#946;-1,4-</SPAN><SPAN style="LINE-HEIGHT: 150%; COLOR: #131413; FONT-SIZE: 10pt">D</SPAN><SPAN style="COLOR: #131413">-xilopiranose </SPAN><SPAN style="LINE-HEIGHT: 150%; FONT-SIZE: 13pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">e cadeias laterais curtas de resíduos arabinosil, glucuronosil e acetil. </SPAN>A hidrólise completa da xilana exige uma grande variedade de enzimas atuando cooperativamente, entre as quais destacam-se as endoxilanases, que hidrolisam as ligações <SPAN style="COLOR: #131413">&#946;-1,4 da cadeia principal, gerando xilooligossacarídeos. </SPAN>As xilanases apresentam potencial de aplicação em diversos processos industriais, incluindo o biobranqueamento de polpas <I style="mso-bidi-font-style: normal">Kraft </I>e a hidrólise de materiais lignocelulósicos para a produção de bioetanol. Para estas e outras aplicações, destacam-se as xilanases de microrganismos termofílicos, pois são mais resistentes às altas temperaturas geralmente empregadas. Neste trabalho, foi avaliada a produção de xilanase pelo ascomiceto termofílico <I><SPAN style="COLOR: black">Thermoascus aurantiacus</SPAN></I><SPAN style="COLOR: black; mso-bidi-font-style: italic"> CBMAI 756, que foi isolado de troncos de árvores em decomposição em Manaus, AM. O microrganismo foi cultivado em meio contendo xilana birchwood, por fermentação submersa, a 50<SUP>o</SUP>C, sob agitação de 100 rpm, durante 288 horas. O pico de produção da enzima (</SPAN>433,67U/mL) foi observado em 216 horas de fermentação. A caracterização físico-química da xilanase indicou que a mesma é mais ativa em pH 5,0 e a 75<SUP>o</SUP>C, sendo estável em ampla faixa de pH (3,5 - 10,5 por 24h) e temperatura (35 - <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter w:st="on" ProductID="75&#65456;C">75°C</st1:metricconverter>, por 1h). Interessante ressaltar que a incubação da enzima entre 35 e 75<SUP>o</SUP>C, por 1 hora, levou a um aumento em sua atividade. Após a incubação do extrato enzimático por 1h a 45<SUP>o</SUP>C, a determinação da atividade residual indicou uma atividade mais de 2 vezes maior em relação à atividade da enzima sem tratamento térmico. <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>A produção de xilanase pelo microrganismo foi bastante expressiva e as características da enzima são muito interessantes, indicando seu potencial para aplicação em diversos processos industriais e abrindo perspectivas para estudos futuros.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Xilanase termoestável, Thermoascus aurantiacus, Fermentação submersa</td></tr></table></tr></td></table></body></html>