ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1418-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Veterinária ( Divisão G )</b><p align=justify><strong><EM>STAPHYLOCOCCUS AUREUS</EM>&NBSP; E <EM>STAPHYLOCOCCUS INTERMEDIUS</EM>&NBSP; VANCOMICINA-RESISTENTES ISOLADOS DE MASTITE BOVINA DA REGIÃO SUL FLUMINENSE DO RIO DE JANEIRO.</strong></p><p align=justify><b><u>Bruno Rocha Pribul </u></b> (<i>UFRRJ</i>); <b>Lidiane de Castro Soares </b> (<i>UFRRJ</i>); <b>Shana de Mattos de Oliveira Coelho </b> (<i>UFRRJ</i>); <b>Marcelo Santos Oliva </b> (<i>UFRRJ</i>); <b>Miliane Moreira Soares de Souza </b> (<i>UFRRJ</i>); <b>Cássia Couto da Motta </b> (<i>UFRRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'">As bactérias do gênero <I>Staphylococcus</I> estão entre as mais implicadas na etiologia das mastites.</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'MS Mincho'"> Uma dificuldade adicional no controle das inf<SPAN style="COLOR: black">ecções bacterianas é representada por </SPAN></SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; COLOR: black; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'">sua freqüente resistência aos antimicrobianos</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'">. Os glicopeptídeos, como a vancomicina, se apresentam como uma alternativa terapêutica devido ao crescente aumento de cepas estafilocócicas resistentes aos betalactâmicos, originalmente os fármacos de eleição nestas infecções. Desse modo, a resistência aos glicopeptídeos representa uma ameaça ao futuro da terapia antimicrobiana em humanos e animais. Foram avaliados 51 isolados provenientes de amostras de mastite bovina, previamente identificados como <I>S. aureus </I>e<I> S. intermedius, </I>através de provas fenotípicas e genotípicas. Os isolados foram submetidos ao teste de difusão em disco simples para avaliação do perfil de suscetibilidade à vancomicina, segundo a metodologia recomendada pelo Clinical and Laboratory Standards Institute. Após esta etapa foi realizado o teste de microdiluição em ágar com o propósito de avaliar a menor concentração capaz de inibir o crescimento bacteriano. </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'MS Mincho'">O desenvolvimento desta técnica foi realizado através de diluições de uma concentração inicial de 1mg/mL de vancomicina em ágar BHI às concentrações finais de 0,5&#956;L/mL; 1,0&#956;L/mL; 2,0&#956;L/mL; 4,0&#956;L/mL; 6,0&#956;L/mL; 8,0&#956;L/mL; 10&#956;L/mL; 12&#956;L/mL; 16&#956;L/mL; 32&#956;L/mL. Os isolados que apresentaram crescimento igual ou superior a 6,0&#956;L/mL, foram considerados resistentes.</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'"> Dos 51 isolados (38 <I>Staphylococcus aureus </I>e 13 <I>Staphylococcus intermedius</I>), 15 (29,41%) apresentaram resistência a vancomicina pelo método de difusão em disco simples e 12 (23,52%) apresentaram CIM igual ou maior que </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'MS Mincho'">6,0&#956;L/mL no teste de microdiluição em ágar. </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'">Os resultados apontam para uma prevalência expressiva de isolados resistentes à vancomicina na população bacteriana envolvida em infecções de glândulas mamárias <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:PersonName w:st="on" ProductID="em bovinos. Essa">em bovinos. <SPAN style="mso-fareast-font-family: 'MS Mincho'">Essa</SPAN></st1:PersonName><SPAN style="mso-fareast-font-family: 'MS Mincho'"> questão merece maior atenção uma vez<B style="mso-bidi-font-weight: normal"> </B>que a vancomicina é uma estratégia terapêutica frente a cepas multiresistentes e<B style="mso-bidi-font-weight: normal"> </B>para tanto requer dados confiáveis que justifiquem sua aplicação de forma a evitar a emergência de resistência em animais de produção, </SPAN>o que poderia contribuir para uma rápida disseminação destes agentes em humanos, dificultando o futuro da terapia antimicrobiana na medicina humana.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;mastite, resistência, Staphylococcus, vancomicina</td></tr></table></tr></td></table></body></html>