ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1402-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER><STRONG><FONT SIZE=4>CO-INFECÇÃO PELO <I>CORYNEBACTERIUM DIPHTHERIAE</I> E O VÍRUS DA MONONUCLEOSE INFECCIOSA: DIFICULDADES NO DIAGNÓSTICO CLÍNICO E LABORATORIAL</FONT></STRONG>&NBSP;</P></strong></p><p align=justify><b>Paulo V Damasco </b> (<i>UNIRIO</i>); <b><u>Débora L R Gomes </u></b> (<i>IFRJ Campus Realengo</i>); <b>Ana Lúcia F Oliveira </b> (<i>LACEN - SESDEC - RJ</i>); <b>Rosane S Marinelli </b> (<i>LACEN - SESDEC - RJ</i>); <b>Louisy S Santos </b> (<i>FCM - UERJ</i>); <b>Fátima Napoleão </b> (<i>FCM - UERJ</i>); <b>Thereza C F Camello </b> (<i>FCM - UERJ</i>); <b>Raphael Hirata Jr </b> (<i>FCM - UERJ</i>); <b>Ana Luiza Mattos-guaraldi </b> (<i>FCM - UERJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal align=justify><SPAN style="LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; FONT-SIZE: 12pt">Além da difteria clássica, atualmente tem sido observado um número crescente de quadros atípicos de infecções causadas pelo <I>Corynebacterium diphtheriae</I>. No presente estudo, relatamos um caso de co-infecção pelo <I>C. diphtheriae</I> e o vírus da mononucleose infecciosa em criança de 11 anos de idade residente na área metropolitana do Rio de Janeiro, apresentando histórico de vacinação completa para difteria. Em 05/09/2008, após nove dias de evolução clínica e terapia antimicrobiana com penicilina G benzatina e amoxicilina, o paciente foi internado no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com suspeita clínica de difteria. Exames clínico-laboratoriais demonstraram presença de pseudomembrana na amígdala direita, não removível com a espátula, linfonodomegalia na cadeia cervical lateral à direita com edema de pescoço, febre (TAX= 37,8º C) e leucograma apresentando 12.870 leucócitos, 2% de bastões, 67,6% de linfócitos e raros monócitos. Exames microbiológicos específicos demonstraram a presença de bastonetes Gram-positivos irregulares (BGPIs) tanto na baciloscopia direta quanto no cultivo primário. Entretanto, não foi possível o repique sucessivo da amostra clínica, provavelmente em decorrência da terapia antimicrobiana em curso. No quarto de isolamento, foi iniciada a terapia com soro antidiftérico e penicilina G cristalina. Após dois dias de tratamento para difteria, houve redução gradativa da placa branco-acinzentada e da adenomegalia. No 4º dia de internação hospitalar, a leucometria global apresentava-se dentro do padrão de normalidade. Contudo, permaneciam evidentes raros linfócitos atípicos e linfocitose de 5.250 linfócitos/mm3. Testes sorológicos específicos para o Epstein-Barr vírus identificaram IgG e IgM anti-VCA. O paciente recebeu alta em 10/09/2008. Na literatura internacional disponível, encontramos apenas um caso descrito de co-infecção por estes patógenos. Considerando que a difteria permanece endêmica em muitos países, inclusive em nosso território, apresentando-se muitas vezes de forma atípica e acometendo também indivíduos imunizados, ressaltamos a necessidade de que os profissionais de saúde estejam preparados para realizarem o diagnóstico clínico e laboratorial de infecções causadas tanto por cepas toxinogênicas quanto por cepas atoxinogênicas de bacilo diftérico. Apoio financeiro: CNPq, CAPES, FAPERJ, SR-2/UERJ.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Corynebacterium diphtheriae, Difteria, Mononucleose Infecciosa, Diagnóstico clínico e laboratorial</td></tr></table></tr></td></table></body></html>