ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1385-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral ( Divisão H )</b><p align=justify><strong>PRODUÇÃO DE BIOSSURFACTANTE PELA LEVEDURA <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">TRICHOSPORONOIDES SPATHULATA</SPAN>, 22L225, A PARTIR DE SUBPRODUTOS DO BIODIESEL </strong></p><p align=justify><b>Camila Sales Nascimento </b> (<i>PUC Minas</i>); <b><u>Vera Lúcia dos Santos </u></b> (<i>UFMG</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> <div style="text-align: justify;">Os biossurfactantes são moléculas anfipáticas com propriedades tenso-ativas produzidas por microrganismos. Embora apresentem diversas aplicações tecnológicas, seu uso é limitado pelo alto custo de produção. Assim, o conhecimento de novas espécies de leveduras produtoras destas moléculas e a otimização da produção, principalmente a partir de resíduos agroindustriais, como os das refinarias do Biodiesel, podem viabilizar o seu custo de produção. Também, o uso destes resíduos para produção de biomoléculas de importância industrial pode agregar valor ao resíduo, aumentando a viabilidade econômica da cadeia produtiva do Biodiesel e contribuir para a destinação adequada do glicerol que sobra da produção do biodiesel, mantendo a característica desejada do biodiesel, a de ser um combustível limpo do ponto de vista ambiental. Neste estudo, avaliamos a<span style="color: black;"> produção de biossurfactantes pela levedura </span><i>Trichosporonoides spathulata, </i><span style="color: black;">22l225 isolada do requeijão moreno durante crescimento em meio adicionado de resíduos de uma refinaria de biodiesel. </span>Nos ensaios, a levedura foi inoculada em meio mineral (MM) (contendo por litro 3,4 g de K<sub><span style="font-size: 7.5pt;">2</span></sub>HPO<sub><span style="font-size: 7.5pt;">4</span></sub>, 4,3 g de KH<sub><span style="font-size: 7.5pt;">2</span></sub>PO<sub><span style="font-size: 7.5pt;">4</span></sub>, 0,3 g de MgCl<sub><span style="font-size: 7.5pt;">2</span></sub>.2H<sub><span style="font-size: 7.5pt;">2</span></sub>O, 1,0 g de (NH<sub><span style="font-size: 7.5pt;">4</span></sub>)<sub><span style="font-size: 7.5pt;">2</span></sub>SO<sub><span style="font-size: 7.5pt;">4</span></sub>, 0,5 g de extrato de levedura) acrescido de 6% v/v dos substratos: glicerol, resíduo oleoso de uma refinaria de biodiesel ,e incubada a 25ºC com agitação de 180 rpm por até 120 h. Amostras foram removidas em intervalos de 24h para determinação da concentração celular (D.O. a 600 nm) e atividade emulsificante (índice de emulsificação-E<sub><span style="font-size: 7.5pt;">24</span></sub>). A<span style="color: black;"> produção de biossurfactante ocorreu a partir de 72 h nos ensaios em MM+glicerol, com E</span><sub><span style="font-size: 7.5pt; color: black;">24 </span></sub><span style="color: black;">máximo de 77,27% (120 h), e a partir de 120 h no MM + resíduo oleoso, com E</span><sub><span style="font-size: 7.5pt; color: black;">24 </span></sub><span style="color: black;">máximo de 43,18%. As atividades emulsificante e surfactante estão relacionadas ao crescimento celular e conseqüentemente ao tempo de incubação. O biossurfactante foi capaz de emulsionar querosene (E</span><sub><span style="font-size: 7.5pt; color: black;">24 </span></sub><span style="color: black;">77,27% para MM+glicerol E</span><sub><span style="font-size: 7.5pt; color: black;">24</span></sub> <span style="color: black;">43,18% para MM+ resíduo oleoso) tolueno (E</span><sub><span style="font-size: 7.5pt; color: black;">24 </span></sub><span style="color: black;">70,46% para MM+glicerol e E</span><sub><span style="font-size: 7.5pt; color: black;">24</span></sub> <span style="color: black;">18,17% MM+ resíduo oleoso) e óleo de girassol (E</span><sub><span style="font-size: 7.5pt; color: black;">24 </span></sub><span style="color: black;">69,05 % para MM+glicerol e E</span><sub><span style="font-size: 7.5pt; color: black;">24</span></sub> <span style="color: black;">40,47% MM+ resíduo oleoso). No entanto, atividade surfactante (método do diâmetro da gota) foi observada apenas para sobrenadante das culturas em MM adicionado de resíduo oleoso de biodiesel, com uma diferença do diâmetro da gota em relação ao controle de 2,29 mm.</span></div> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Biossurfactante, Biodiesel, Trichosporonoides spathulata, Atividade emulsificante, Atividade surfactante</td></tr></table></tr></td></table></body></html>