ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1362-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong><P>ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA EFICIÊNCIA DE POTES PLÁSTICOS COM ATIVIDADE ANTIMICROBIANA PARA ARMAZENAMENTO DE ALIMENTOS</P></strong></p><p align=justify><b>Alane Tatiana Pereira Moralez </b> (<i>UEL</i>); <b>Paula Signolfi Cyoia </b> (<i>UEL</i>); <b>Meiriele da Silva das Neves </b> (<i>UEL</i>); <b>Carline Longhi </b> (<i>UEL</i>); <b><u>Renata Katsuko Takayama Kobayashi </u></b> (<i>UEL</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify>Garantir a inibição de crescimento de microrganismos patogênicos tem sido a proposta de alguns fabricantes de potes plásticos com atividade antimicrobiana, para armazenamento de alimentos. Para avaliar tais produtos, hoje comercializados, foram feitas análises microbiológicas dos mesmos. Foram utilizadas para os testes, amostras de potes plásticos com atividade antimicrobiana e amostras de potes sem antimicrobiano incorporado, ambas do mesmo fabricante e destinados ao armazenamento de alimentos. A atividade antimicrobiana dos produtos foi testada frente a microrganismos padrão: <EM>Escherichia coli</EM> ATCC 8739, <EM>Staphylococcus aureus</EM> ATCC 6538, <EM>Streptococcus mutans</EM> ATCC 2175, <EM>Enterococcus faecalis</EM> ATCC 6569, <EM>Pseudomonas aeruginosa</EM> ATCC 9027, <EM>Salmonella</EM> Typhimurium ATCC 14028 e <EM>Candida albicans</EM> ATCC 10231.&nbsp;A análise foi realizada por métodos qualitativos e quantitativos. O método qualitativo foi o de Kirby-Bauer modificado, que se baseia no princípio da difusão do antimicrobiano no ágar. Neste método, aproximadamente 1,5x10<SUP>8</SUP> UFC/ml do microrganismo teste, foi semeado em placas contendo Ágar Mueller Hinton, posteriormente, amostras de 1cm<SUP>2</SUP> do material teste, previamente esterilizados por óxido de etileno foram aplicadas sobre o ágar. As placas foram incubadas a 37ºC por 24h. A sensibilidade dos microrganismos aos produtos com atividade antimicrobiana foi avaliada pela presença de halo de inibição de crescimento bacteriano ao redor da amostra, bem como a medida do diâmetro do halo formado. O teste quantitativo avaliou o maior número de bactérias capaz de ser inibido pelas amostras com e sem antimicrobiano incorporado. Para tanto, diferentes concentrações dos microrganismos padrões foram colocados sobre as amostras teste e permaneceram em contato por 24h, a temperatura ambiente, em seguida estas amostras foram semeadas em caldos de crescimento, com agitação por 24h, à 37ºC. O crescimento microbiano das diluições que apresentaram turbidez foi confirmado por semeadura em meios de cultura específicos. O teste qualitativo demonstrou a eficácia do produto com antimicrobiano contra <EM>E. coli</EM>, <EM>S. aureus</EM> e <EM>Salmonella</EM> Typhimurium. O teste quantitativo demonstrou que o material com antimicrobiano foi capaz de inibir: 10<SUP>8</SUP>UFC de <EM>P. aeruginosa</EM>; 10<SUP>6</SUP>UFC de <EM>S. aureus</EM> e de <EM>E. coli</EM>; 10<SUP>5</SUP>UFC de <EM>Salmonella</EM> Typhimurium. E os materiais sem antimicrobiano incorporado, inibiram:10<SUP>7</SUP>UFC de <EM>P. aeruginosa</EM>; 10<SUP>3</SUP>UFC de <EM>S. aureus</EM> e de <EM>E. coli</EM>; 10<SUP>4</SUP>UFC de <EM>Salmonella</EM> Typhimurium. Entretanto, ambos materiais inibiram 10<SUP>3</SUP>UFC de <EM>S. mutans</EM>; 10<SUP>4</SUP>UFC de <EM>C. albicans</EM> e 10<SUP>3</SUP>UFC de <EM>Enterococcus faecalis</EM>. O presente trabalho alerta para a comercialização de produtos com a garantia da atividade antimicrobiana, demonstrando que tais produtos não possuem o mesmo efeito frente aos diferentes microrganismos testados e os mesmos não apresentam diferença de potencial inibitório em relação ao material sem antimicrobiano incorporado, para <EM>Streptococcus</EM> <EM>mutans</EM>, <EM>Candida albicans</EM> e <EM>Enterococcus faecalis</EM>.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;análise microbiológica, armazenamento de alimentos, plásticos com atividade antimicrobiana</td></tr></table></tr></td></table></body></html>