ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1360-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong><P>OCORRÊNCIA DE <EM>ESCHERICHIA COLI</EM> PRODUTORA DE TOXINA DE SHIGA (STEC) EM BOVINOS CRIADOS EM CONFINAMENTO</P></strong></p><p align=justify><b><u>Ana Eucares Von Laer </u></b> (<i>UFPel</i>); <b>Katia Leani Oliveira de Souza </b> (<i>USP</i>); <b>Kinue Irino </b> (<i>IAL</i>); <b>Mariza Landgraf </b> (<i>USP</i>); <b>Maria Teresa Destro </b> (<i>USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">STEC são importantes patógenos humanos capazes de causar doenças graves como a colite hemorrágica e a síndrome urêmica hemolítica. Considerados como reservatórios primários desse microrganismo, os ruminantes domésticos, especialmente os bovinos, têm sido apontados como principais fontes de infecções nos surtos e casos esporádicos. A criação de bovinos pelo sistema de confinamento, que permite a obtenção de animais com maior peso em menor tempo, proporciona uma maior disseminação e permanência de microrganismos, inclusive patógenos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a presença de STEC nas fezes de bovino criados por confinamento. Foram avaliadas fezes de 60 animais de 5 raças distintas (Nelore, Angus, Simental, Angus ½ sangue e Simental ½ sangue) coletadas durante o período de confinamento. Os isolados de <EM>E. coli</EM> foram submetidos à avaliação da presença dos genes <EM>eae</EM>A, <EM>ehx</EM>A, <EM>uid</EM>A, <EM>stx<SUB>1</SUB></EM> e <EM>stx<SUB>2</SUB></EM> e as cepas identificadas como STEC foram submetidas à sorotipificação. Foram isoladas 463 colônias de <EM>E. coli</EM>, sendo que dessas, 38 foram caracterizadas como STEC. A maioria das cepas (47%) foi positiva para <EM>stx<SUB>1</SUB></EM>, enquanto 37% foram positivas para <EM>stx<SUB>2</SUB></EM> e 16% para <EM>stx<SUB>1</SUB> </EM>e<EM> stx<SUB>2</SUB></EM>. Onze cepas (29%) foram positivas para o gene que codifica para entero-hemolisina (<EM>ehx</EM>A), 8 (21%) positivas para o gene <EM>eae</EM>A, caracterizando cepas EHEC e 7 (18%) apresentaram o gene <EM>uid</EM>A, presente caracteristicamente em cepas do sorotipo O157:H7. Com exceção de 1 cepa identificada como O97:H1, as demais cepas <EM>uid</EM>A-positivas foram confirmadas como O157:H7 e dentre os sorotipos mais comumente envolvidos em casos de infecções humanas, esse foi o único identificado entre as 38 STEC. Alguns animais das raças Angus e Simental chegaram ao confinamento excretando STEC, mas durante o confinamento, 23 (38%) animais em alguma fase excretaram o microrganismo, sendo que, Nelore foi a raça que apresentou menor positividade. Os resultados demonstram que os bovinos saudáveis criados em confinamento são carreadores de cepas STEC potencialmente patogênicas para humanos, inclusive pertencentes ao sorotipo O157:H7, porém há maior ocorrência de STEC não-O157. Duas hipóteses podem ser levantadas para explicar os resultados obtidos, ou o tipo de criação mostrou-se propicio à disseminação do patógeno ou a excreção do microrganismo pelos animais ocorre de forma intermitente, impedindo a sua detecção em algumas fases.</SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Bovinos, Confinamento, STEC, Toxina de Shiga</td></tr></table></tr></td></table></body></html>