ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1348-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong>UTILIZAÇÃO DE MULTIPLEX-PCR PARA A DETECÇÃO DE LEPTOSPIRAS EM AMOSTRAS DE ÁGUA OBTIDAS DE COMUNIDADE CARENTE DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS, RJ.</strong></p><p align=justify><b><u>Ilana Teruszkin Balassiano </u></b> (<i>Fiocruz</i>); <b>Juliana Magalhães Vital-brazil </b> (<i>Fiocruz</i>); <b>Fabiano Sutter de Oliveira </b> (<i>Águas do Imperador</i>); <b>Alberto Dias de Souza Costa </b> (<i>Águas do Imperador</i>); <b>Leandro Hillen </b> (<i>Águas do Imperador</i>); <b>Fabio Teixeira de Oliveira </b> (<i>Águas do Imperador</i>); <b>Patricia Gomes da Penha de Andrade </b> (<i>Águas do Imperador</i>); <b>Martha Maria Pereira </b> (<i>Fiocruz</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA" lang=PT-BR>A leptospirose é uma zoonose mundialmente distribuída, com características cosmopolitas, causada por bactérias do gênero <I>Leptospira</I><SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">. No Brasil, todas as regiões apresentam casos de leptospirose humana. As comunidades urbanas desprovidas de saneamento básico são as mais afetadas, sendo notificados anualmente, mais de 10.000 casos da doença. O método laboratorial convencionalmente utilizado na detecção de leptospiras, a partir de amostras ambientais, é o isolamento em cultura, porém esta metodologia é laboriosa e consome muito tempo. Alternativamente, a reação em cadeia da polimerase (PCR) tem se mostrado valiosa na rápida e específica detecção deste patógeno. Esta pesquisa, uma parceria entre a empresa Águas do Imperador S/A e o Centro de Referência Nacional para Leptospirose/Fiocruz, teve como proposta padronizar e implementar um protocolo, baseado em PCR, para a determinação da ocorrência de <I>Leptospira </I>spp. em amostras de água coletadas em uma comunidade carente. A região estudada está indevidamente inserida em uma Área de Proteção Ambiental (APA), localizada na Estrada do Contorno, bairro Capela no município de Petrópolis/RJ. Entre o período de maio a julho de 2009, foram coletadas 100 amostras em pontos estratégicos previamente caracterizados como de alto risco, sendo parte deste plano de amostragem o lago, a rede precária de distribuição de água por toda a extensão da comunidade e próximo ao depósito de lixo. Estas amostras foram mantidas sob refrigeração a 4ºC e posteriormente submetidas à filtração em membrana de nitrocelulose, com porosidade de 0,22</SPAN></SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: Symbol; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-font-style: italic; mso-ascii-font-family: 'Times New Roman'; mso-hansi-font-family: 'Times New Roman'; mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol" lang=PT-BR><SPAN style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol">m</SPAN></SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-font-style: italic" lang=PT-BR>m. Os filtros foram diretamente incubados em solução, seguindo o protocolo de extração de DNA por lise alcalina com algumas modificações. O DNA obtido foi utilizado na multiplex-PCR para a detecção de leptospiras saprófitas e patogênicas, através do emprego de iniciadores que permitem a amplificação específica de regiões referentes aos genes <I>rrs</I>2 (RNA ribossomal 16S) e <I>lip</I>32 (Lipoproteína de membrana externa). Utilizando essa metodologia, foi detectada a presença do microrganismo<SPAN style="COLOR: red"> </SPAN>nas localidades próximas ao depósito de lixo e no lago, corroborando com dados epidemiológicos retrospectivos da comunidade estudada, que apontam histórico de óbito por leptospirose. Estudos prévios reconhecem que a água e o solo contaminados pela urina de animais infectados são importantes veículos na transmissão de leptospiras patogênicas Dessa forma, o presente trabalho ressalta a necessidade de ações governamentais no sentido de ampliar a fiscalização para que tal tipo de ocupação não ocorra especialmente em locais com restrições ambientais. Além disso, o método desenvolvido mostrou-se útil no monitoramento de contaminação ambiental por leptospiras, sendo uma ferramenta valiosa para o acompanhamento da incidência desse microrganismo em áreas endêmicas e para o controle do risco de leptospirose humana.</SPAN> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Leptospira, Leptospirose, Multiplex-PCR, Água</td></tr></table></tr></td></table></body></html>