25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1329-2


Área: Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )

UTILIZAÇÃO DE PLEUROTUS SAJOR CAJU NA BIORREMEDIAÇAO DE SOLO CONTAMINADO COM ÓLEO DIESEL

Paulo Henrique Muller Sary (UNIVILLE); Theodoro Marcel Wagner (UNIVILLE); Andréa Lima dos Santos Schneider (UNIVILLE)

Resumo

Embora o petróleo e seus inúmeros derivados, estejam entre os produtos químicos mais utilizados na sociedade hoje em dia, especialmente os combustíveis tem sido objeto de grandes acidentes ambientais. Porém é no dia a dia que pequenos e contínuos acidentes, potencialmente perigosos acontecem, como a infiltração de óleo diesel no solo por derramamento proveniente de postos de combustíveis nos centros urbanos. O óleo diesel, analiticamente determinado como hidrocarbonetos totais do petróleo (TPH), é uma mistura de alcanos e compostos aromáticos que frequentemente são reportados como contaminantes do solo. Diversas tecnologias tratam óleo contaminado com sucesso, mas a biorremediação está sendo uma alternativa atraente frente aos tratamentos convencionais. Os fungos da classe dos basiodiomicetos como o Pleurotus spp, têm se demonstrado capazes em degradar compostos recalcitrantes. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a degradação de solo contaminado com óleo diesel utilizando o fungo Pleurotus sajor  caju. Para isto, 3g/L de solo, coletado de um terreno próximo a um posto de combustível em uma profundidade de aproximadamente 1,5 m, foram adicionados em frascos de Erlenmeyer (500mL) contendo 100 mL de extrato  de trigo acrescido ou não  de glicose (10g/L). Um disco de ágar, contendo micélio fúngico, foi utilizado como inóculo e os frascos foram incubados por 15 dias a 120-1 e 30oC. O solo foi avaliado quanto ao teor de cinzas, pH, umidade, carbono orgânico total, teor nitrogênio total e granulometria. A degradação do óleo diesel pelo fungo foi monitorada pelo consumo de glicose (quando for o caso) e consumo de TPH. O pH do solo manteve-se em torno de 8 com umidade, teor de nitrogênio e carbono igual a 9%, 0,85% e 10%, respectivamente. A concentração de TPH inicial encontrada no solo foi de 7. 531 mg/L e o tamanho das partículas se situou entre 0,075 e 0,3 mm. Os resultados mostraram que o fungo P. sajor caju é capaz de degradar hidrocarbonetos alifáticos, especialmente em meio contendo glicose como co-susbtrato. Nesta condição, além do clareamento do meio, 53% do óleo diesel foi removido com 80% do substrato glicose sendo consumido. Em outra condição, na ausência de solo (controle), 98% da glicose foi consumida, evidenciando a utilização dos hidrocarbonetos como fonte de substrato para crescimento do fungo.

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