25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1318-1


Área: Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )

POTENCIAL QUERATINOLÍTICO DE FUNGOS FILAMENTOSOS DO SOLO ESTOCADOS NA MICOTECA URM

Minelli Albuquerque Sousa (UFPE); Odacy Camilo de Souza (UFPE); Guilherme Cavalcanti Sampaio Cabral (UFPE); Sarah Priscila Paiva da Silva (UFPE); Lidiane Roberta Cruz da Silva (UFPE); Adalberto Pessoa Júnior (USP); Ana Lúcia Figueiredo Porto (UFRPE); Cristina Maria Souza-motta (UFPE)

Resumo

Os fungos queratinofílicos pertencem ao maior grupo de organismos capazes de usar a queratina como única fonte de carbono e nitrogênio. A produção de enzimas queratinolíticas tem sido demonstrada em alguns fungos patogênicos e em algumas espécies geofílicas não patogênicas. As queratinases são utilizadas tradicionalmente em diversos setores industriais como na produção de detergentes, cosméticos, ração, na medicina, na manufatura de plásticos biodegradáveis e no tratamento de resíduos agroindustriais. As penas são compostas por 90% ou mais de queratina, por isso, resíduos de penas representam uma alternativa potencial para a expansiva dieta alimentar de animais, após tratamentos físicos e químicos, que requerem significante energia e também destroem certos aminoácidos. Portanto, a biodegradação por microrganismos representa um método alternativo para melhorar o valor nutricional de resíduos de penas, além de prevenir a contaminação do ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade queratinolítica de fungos filamentosos isolados do solo. Foram utilizadas 50 amostras de fungos estocadas sob óleo mineral na Coleção de Culturas Micoteca URM. Fragmentos de penas de galinhas (0,5 g) foram utilizados como fonte de queratina e, após serem lavados, foram adicionados separadamente em Erlenmeyers de 250 mL, contendo frações de 50 mL de solução de sais minerais. Os fracos foram inoculados com 106-107 esporos mL-1 e incubados a 30 ºC, 120 rpm por 10 dias. A atividade queratinolítica foi determinada utilizando fragmentos de penas (20 mg) adicionada a 3,8 mL Tampão Tris-HCl  (pH 7,8, 0,1 M) e incubada com 0,2 mL do filtrado de cultura por 1 hora a 37 ºC. Após a incubação as amostras foram refrigeradas a 4 ºC por 10 min e filtradas em papel de filtro. A leitura foi realizada a 280nm espectrofotometricamente. O aumento de 0,1 em absorbância indicou uma unidade de atividade enzimática. Todas as amostras testadas produziram enzimas queratinolíticas, com atividade enzimática variando de 1,3 a 7,35 U/mL. Aspergillus sulphureus URM5029 (7,35 U/mL) foi o maior produtor da queratinase extracelular, seguido por Trichoderma aureoviride URM5574 (7,2 U/mL), Aspergillus avenaceus URM5051 (6,7 U/mL) e A. sclerotiorum URM5586 (6,05 U/mL). Com base nos resultados, concluímos que o solo é uma fonte de fungos produtores de queratinases e A. sulphureus URM5029 pode ser usado na indústria biotecnológica, sendo indicado para estudos de otimização da produção de queratinases.

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Apoio: CNPq Proc. 552410/2005-5 e FINEP Conv. 01.08.0392.00

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