25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1307-2


Área: Microbiologia Veterinária ( Divisão G )

INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS INIAE EM TILÁPIAS DO NILO (OREOCHROMIS NILOTICUS) NA AMÉRICA DO SUL

Lamartine da Nobrega Netto (UFLA); Carlos Augusto Gomes Leal (UFLA); Ulisses de Padua Pereira (UFLA); Henrique César Pereira Figueiredo (UFLA)

Resumo

Streptococcus iniae é um patógeno emergente na piscicultura mundial, responsável por milhões de dólares em prejuízos todos os anos. A infecção é caracterizada por quadros de septicemia e meningoencefalite resultando em altos índices de mortalidade. Surtos têm sido descritos em propriedades nos EUA, Oriente Médio, Ásia e Oceania. Na América do Sul ainda não existem relatos dessa doença. O presente trabalho relata a primeira descrição de infecções por S. iniae em peixes na América do Sul, bem como a caracterização genética das amostras isoladas no Brasil. Surtos de septicemia e meningoencefalite foram acompanhados em duas tilapiculturas localizadas no Estado do Paraná. Os principais sinais clínicos verificados foram natação errática, exoftalmmia e ascite em tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) na fase de pré-abate. Amostras de cérebro e rim de dez peixes doentes foram coletadas assepticamente e submetidas a exame bacteriológico. Os isolados foram submetidos aos testes de Gram, catalase e oxidase. Sete isolados com perfil característico de Streptococcus foram analisados por provas bioquímicas e sorológicas utilizando os kits API 20 Strep e Slidex Latex Agglutination (Biomerieux, França), respectivamente. Para confirmação do diagnóstico foram realizados a amplificação e seqüenciamento do gene 16S de rRNA,  assim como PCR espécie específica. As seqüências dos isolados brasileiros foram alinhadas com seqüências de espécies estreitamente relacionadas disponíveis no GenBank, e uma árvore filogenética foi construída. Para acessar a diversidade genética dos isolados foi realizada eletroforese em gel de campo pulsátil (PFGE). Todos os isolados apresentaram padrão bioquímico de S. iniae e não foram tipificáveis em nenhum grupo de Lancefield. As seqüências do gene 16S de rRNA dos sete isolados demonstraram um valor de 100% de similaridade com a seqüência da amostra tipo S. iniae ATCC 29178. Dois padrões distintos de PFGE foram observados para os isolados brasileiros, e um terceiro padrão foi obtido para a amostra tipo S. iniae ATCC 29178. Os testes fenotípicos e moleculares confirmaram que S. iniae foi o agente etiológico dos surtos. Em acréscimo, foi demonstrado que dois genótipos distintos de S. iniae estão presentes no Brasil e que ambos se diferenciam da amostra tipo S. iniae ATCC 29178.      

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