ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1299-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=JUSTIFY><STRONG>DETECÇÃO DE PROTEINASES OBTIDAS DE ISOLADOS BACTERIANOS DA ILHA REI GEORGE, ANTÁRTICA.</STRONG></P></strong></p><p align=justify><b><u>Fabiano Araujo Pires </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Claudia Masini D'ávila-levy </b> (<i>Fiocruz</i>); <b>Thiago Lazari Machado </b> (<i>Fiocruz</i>); <b>Hugo Emiliano de Jesus </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Raquel Peixoto </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Alexandre Soares Rosado </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Marta Helena Branquinha </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify>A Antártica é o continente mais frio e seco da Terra, com temperaturas médias entra -30 e -65<SUP>o</SUP>C, precipitação média anual entre 30 e 70mm, sendo considerado um grande deserto. Esse ambiente exerce grande pressão seletiva que determina a sobrevivência ou não dos organismos ou uma eficiente adaptação, como ocorre&nbsp; nos&nbsp; psicrófilos, que desenvolvem uma série de adaptações em seus constituintes celulares, inclusive em seu arsenal enzimático. O mercado mundial de enzimas industriais movimenta cerca de 2 bilhões de dólares por&nbsp;ano e apesar do potencial indiscutível, os psicrófilos&nbsp;e seus produtos estão sendo subutilizados na&nbsp;biotecnologia. Neste trabalho, foram detectadas as proteinases psicrófilas de&nbsp; isolados bacterianos da região antártica. As&nbsp;amostras foram obtidas através de coletas no continente antártico no verão de 2006/2007, isoladas e identificadas através do sequenciamento genético pelo RNAr 16S e testes bioquímicos. As proteases foram detectadas nos&nbsp; extratos dos sobrenadantes do cultivo <EM>de&nbsp;Algoriphagus antarcticus</EM>&nbsp;e <EM>Bacillus </EM>spp., que foram concentrados em membrana de diálise contra polietilenoglicol overnight a 4<SUP>o</SUP>C. A atividade das proteinases (20ug de proteína/slot) foi determinada empregando-se a técnica de SDS-PAGE (10%) contendo gelatina co-polimerizada (0,1%). A eletroforese foi realizada a 120V, 4<SUP>o</SUP>C por 90 minutos, e os géis incubados em Triton X-100 (2,5%) por 1h, lavados em água destilada e incubados por 18h, para avaliação do efeito do pH em: tampão acetato de sódio 0,05M (pH 3,6); tampão fosfato 0,05M (pH 5,5); tampão fosfato 0,05M (pH 7,5); e em tampão glicina-NaOH 0,05M (pH 10) a 37<SUP>o</SUP>C. A revelação das bandas proteolíticas foi obtida por coloração do gel com Coomassie Blue (0,2%) em metanol:ácido acético:água (50:10:40 v/v/v). Para determinação da classe enzimática os géis foram incubados com os seguintes inibidores proteolíticos: pepstatina 10mM; E-64 10uM; EDTA 5mM; 1-10 fenantrolina 20mM e PMSF 1mM. Os resultados revelaram que as amostras apresentam um perfil de proteinases complexo, sendo as serino- e metalo-proteinases predominantes na amostra de <EM>Bacillus </EM>spp., e as serino-proteinases em <EM>A. antarcticus, </EM>reforçando assim, a necessidade de futuros estudos para avaliação do potencial biotecnológico&nbsp; dessas proteinases.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Algoriphagus antarcticus, Antártica, Bacillus spp., Bactérias, Proteinases</td></tr></table></tr></td></table></body></html>