ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1292-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong>MÉTODOS FENOTÍPICOS DE TRIAGEM PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">CORYNEBACTERIUM DIPHTHERIAE</SPAN> </strong></p><p align=justify><b>Louisy Sanches dos Santos </b> (<i>UERJ</i>); <b><u>Lincoln de Oliveira Sant'anna </u></b> (<i>UERJ</i>); <b>Higor Franceschi Mota </b> (<i>UERJ</i>); <b>Wagner Oliveira Brito </b> (<i>UERJ</i>); <b>Débora Leandro Rama Gomes </b> (<i>UERJ</i>); <b>Monica Cristina Souza </b> (<i>UERJ</i>); <b>Cíntia Silva Santos </b> (<i>UERJ</i>); <b>Tereza Cristina Ferreira Camello </b> (<i>UERJ</i>); <b>Raphael Hirata Junior </b> (<i>UERJ</i>); <b>Ana Luiza de Mattos-guaraldi </b> (<i>UERJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> <span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span><p style="text-align: justify; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><font size="3">Atualmente, poucos são os casos de difteria clássica notificados. Em contrapartida, tem sido crescent</font><font style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" size="3">e o número de casos de quadros clínicos</font><font style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" size="3"> atípicos causados pelo C<span style="font-style: italic;">orynebacterium diphtheriae</span></font><font size="3">,</font><font size="3"> incluindo faringite</font><font size="3"> com ausência de pseudomembrana, pneumonia<i style="">, </i>endocardite e infecções relacionadas ao uso de catéteres. De acordo com a OMS, testes fenotípicos de triagem são essenciais para a identificação presuntiva do <i style="">C. diphtheriae</i>. As amostras suspeitas devem ser enviadas para os laboratórios de referência onde são realizadas as identificações definitivas e as pesquisas de produção de toxina diftérica, uma vez que a maioria dos laboratórios não dispõe de esquema de identificação adequado em virtude do custo elevado e a necessidade de mão de obra especializada. A preocupação com a atual subnotificação de casos de difteria estimulou a busca de métodos fenotípicos de fácil aplicação nos laboratórios das redes pública e privada. No presente estudo avaliamos os seguintes métodos na identificação de amostras de <i style="">C. diphtheriae</i>: o sistema API Coryne, o esquema King/DAU, pesquisa de produção de H<sub>2</sub>S (teste Pizu) e de atividade deoxirribonucleásica (teste DNAse) Todos os métodos identificaram corretamente as amostras fermentadoras de sacarose, consideradas atípicas nos países em desenvolvimento e responsável por 80% dos casos de infecção no Brasil.<span style="">&nbsp; </span>O sistema API Coryne foi capaz de identificar corretamente as diferentes subespécies de <i style="">C. diphtheriae</i>, desde que a leitura dos testes de metabolização dos açúcares fosse realizada com 48h de incubação. O esquema King/DAU de detecção da produção de porfirina (fluorescente sob luz UV) e da metabolização de glicose e maltose apresentou como principal vantagem a capacidade de exclusão de 75% das amostras de difteróides contaminantes das superfícies cutâneo-mucosas (não fluorescentes), particularmente nas pesquisas de portadores assintomáticos. <span style="">&nbsp;</span>A avaliação da produção de cistinase (teste de Pizu rápido) permitiu a detecção de produção de H<sub>2</sub>S após 4 h de incubação. Entretanto, o meio mostrou-se de difícil preparação e na leitura ocorreram resultados falso-negativos para amostras fracamente produtoras de cistinase. O teste de DNAse, rotineiramente aplicado na triagem de estafilococos, também mostrou-se eficaz na diferenciação de amostras de <i style="">C. diphtheriae</i> e de <i style="">Corynebacterium ulcerans</i> (DNAse-positivas) da maioria das espécies de corinebactérias (DNAse-negativas). Lembrando da patogenicidade do <i style="">C. diphtheriae</i>, mesmo para indivíduos imunizados, a inclusão na rotina laboratorial de um desses métodos apresentados acima poderá contribuir para a redução do número de casos de infecção pelo <i style="">C. diphtheriae</i> não identificados adequadamente. Apoio financeiro: CNPq, CAPES, FAPERJ, SR-2/UERJ</font></p> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Diagnóstico, Difteria, Métodos fenotípicos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>