ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1291-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=JUSTIFY><FONT FACE="ARIAL, HELVETICA, SANS-SERIF" SIZE=4><STRONG><EM>CORYNEBACTERIUM AMYCOLATUM</EM>: INFECÇÕES CRÔNICAS PERSISTENTES E AUMENTO DA RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS BETA-LACTÂMICOS</STRONG></FONT></P></strong></p><p align=justify><b><u>Carlos Alberto Sousa Martins </u></b> (<i>UERJ</i>); <b>Lucia Maria Dias de Faria </b> (<i>INCA</i>); <b>Monica Cristina Souza </b> (<i>UERJ</i>); <b>Louisy Sanches dos Santos </b> (<i>UERJ</i>); <b>Luciene de Fátima C Torres </b> (<i>UERJ</i>); <b>Thereza Cristina Ferreira Camello </b> (<i>UERJ</i>); <b>Eduardo Velasco </b> (<i>INCA</i>); <b>Luiz Cláudio Santos Thuler </b> (<i>INCA</i>); <b>Raphael Hirata Júnior </b> (<i>UERJ</i>); <b>Ana Luiza de Mattos Guaraldi </b> (<i>UERJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-ansi-language: PT-BR">Testes de susceptibilidade aos agentes antimicrobianos devem ser realizados para o estabelecimento de terapia específica de infecções causadas por patógenos pertencentes ao gênero <I style="mso-bidi-font-style: normal">Corynebacterium</I>. Estudos prévios demonstraram a resistência a oxacilina para todas as espécies isoladas de pacientes com câncer no INCA-Rio de Janeiro. Variações nos perfis de resistência para as diversas classes de antimicrobianos a exceção da vancomicina, enfatizam a necessidade de um contínuo monitoramento das amostras durante o diagnóstico e o tratamento de infecções em pacientes portadores de neoplasias. Atualmente tem sido descrito um número crescente de casos de infecções pelo <I style="mso-bidi-font-style: normal">Corynebacterium amycolatum</I> com elevada taxa de morbidade e mortalidade. Amostras multiresistentes foram isoladas de pacientes com quadros infecciosos sistêmicos diversos incluindo os transplantados, os submetidos a diálise<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>peritoneal<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>e os leucêmicos. Em estudo retrospectivo de dois anos, a análise do perfil de susceptibilidade das amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. amycolatum</I> isoladas processos infecciosos de pacientes com cancer (casos índice e reinfecção) foi realizada pelo método de disco-difusão. Os maiores índices de resistência foram observados para ceftazidima (91,2%) e oxacilina (91,6%) seguidos de cloranfenicol (62,6%), eritromicina (46,6%), penicilina (31,8%) e ampicilina (31%). Os microrganismos também apresentaram resistência aos aminoglicosídeos tobramicina e amicacina nas proporções de 36,8% e 26,2%, respectivamente. No grupo dos beta-lactâmicos, a resistência a ceftriaxone (18,9%), cefazolina (15%) e imipenem (14,9%) foi considerada menos expressiva. Interessantemente, as análises relativas aos casos índice/reinfecção demonstraram aumento significativo da resistência a cefepima (<I>x<SUP>2</SUP></I>= 32,74; <I>p &lt;</I>0,0001). <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>Também foi detectado aumento estatisticamente não significativo da resistência a amicacina e a ciprofloxacina (<I>x<SUP>2</SUP></I>= 2,52; <I>p= </I>0,1124 e<I> x<SUP>2</SUP></I>= 2,52; <I>p= </I>0,1122, respectivamente). Deste modo, os dados indicam que amostras clínicas de <I><SPAN style="COLOR: black">C. amycolatum </SPAN></I><SPAN style="COLOR: black">podem causar infecões crônicas persistentes em pacientes com câncer, além de serem capazes de adquirir resistência aos antimicrobianos, particularmente aos beta-lactâmicos. </SPAN></SPAN><B style="mso-bidi-font-weight: normal"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-ansi-language: PT-BR">Apoio financeiro: CNPq, CAPES, FAPERJ, SR-2/UERJ.</SPAN></B></FONT><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-ansi-language: PT-BR"> <SPAN style="COLOR: black"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Corynebacterium amycolatum, infecções crônicas, resistência a antimicrobianos, beta-lactâmicos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>