ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1287-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Patogenicidade Microbiana ( Divisão D )</b><p align=justify><strong>INIBIÇÃO DA ADERÊNCIA DE CEPAS DE <EM>ESCHERICHIA COLI</EM> PELO XILITOL</strong></p><p align=justify><b>Annelisa Farah da Silva </b> (<i>UFJF</i>); <b>Érika Yoko Suzuki </b> (<i>UFJF</i>); <b>Aline Siqueira Ferreira </b> (<i>UFJF</i>); <b>Murilo Gomes de Oliveira </b> (<i>UFJF</i>); <b>Sílvio Silvério da Silva </b> (<i>USP</i>); <b>Nádia Rezende Barbosa Raposo </b> (<i>UFJF</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">O xilitol é um poli-álcool de cinco átomos de carbono que se apresenta na forma de um pó cristalino branco. <A name=OLE_LINK5></A><A name=OLE_LINK6><SPAN style="mso-bookmark: OLE_LINK5">Recentes pesquisas demonstram que o xilitol possui várias aplicações clínicas, sendo indicado para tratar diabetes, desordens no metabolismo de lipídeos, lesões renais, bem como para prevenir otites, cáries dentárias e infecções pulmonares. </SPAN></A>Na literatura científica, há alguns relatos do efeito anti-aderente do xilitol sobre diversas bactérias. Atualmente, com a emergência de patógenos resistentes aos antimicrobianos convencionais, tem-se tornado essencial a intensificação de pesquisas e de novas estratégias para se prevenir e/ou tratar doenças ocasionadas pela presença destes microrganismos. Uma abordagem promissora se baseia no conhecimento da adesão de microrganismos a diferentes superfícies e de mecanismos que possam impedir essa colonização. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a propriedade antimicrobiana e a propriedade anti-aderente do xilitol sobre uma cepa colonizadora do trato gastrintestinal <I>Escherichia co</I>li (ATCC 8739) e outra cepa clínica da mesma bactéria (EPEC). Foram realizados o teste de atividade antimicrobiana e o teste de aderência, no qual os parâmetros: crescimento no meio de cultivo, número de unidades formadoras de colônias desprendidas das lamínulas e a</SPAN><SPAN lang=PT style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA">valiação das lamínulas por microscopia eletrônica de varredura (MeV) foram avaliados. Foi constatado </SPAN><I><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">in vitro</SPAN></I><SPAN lang=PT style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA"> que o </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">xilitol não possui atividade antimicrobiana sobre as cepas testadas. No entanto, foi demonstrada a inibição da aderência tanto pela contagem dos bacilos desprendidos quanto pela </SPAN><SPAN lang=PT style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA">microscopia eletrônica de varredura</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">. Para a cepa <I>E.coli</I> ATCC 8739 foram desprendidos 89,0 ± 5,6; 186,5 ± 12,0 e 256,5 ± 30,4 bacilos; enquanto que para a cepa <I>E.coli</I> EPEC foram desprendidos 198,0 ± 28,2; 282,0 ± 19,7 e 310,5 ± 30,4 bacilos; ambas as contagens para as concentrações de xilitol 0,5%; 2,5% e 5,0% respectivamente. Para ambas as cepas, os resultados obtidos revelaram que as lamínulas tratadas com xilitol demonstram redução significativa do número de bacilos e que a inibição da aderência microbiana provavelmente é o mecanismo de ação do xilitol. Este trabalho confere a este produto um maior valor agregado, tornando-o uma opção terapêutica alternativa em relação aos antibióticos convencionais para o tratamento de infecções recorrentes do trato gastrintestinal.</SPAN></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Aderência bacteriana, Escherichia coli, Xilitol</td></tr></table></tr></td></table></body></html>