ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1269-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER><FONT FACE="TIMES NEW ROMAN, TIMES, SERIF">CROMOMICOSE AURICULAR POR <EM>FONSECAEA PEDROSOI</EM>: RELATO DE CASO</FONT></P></strong></p><p align=justify><b><u>Aline Mary de Almeida Farias </u></b> (<i>UFPE</i>); <b>Armando Marsden Lacerda Filho </b> (<i>UFPE</i>); <b>Vanessa Karina Alves da Silva </b> (<i>UFPE</i>); <b>Danielle Patrícia Cerqueira Macêdo </b> (<i>UFPE</i>); <b>Oliane Maria Correia Magalhães </b> (<i>UFPE</i>); <b>Rejane Pereira Neves </b> (<i>UFPE</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify><FONT face="Times New Roman, Times, serif">Cromomicose é uma afecção granulomatosa, de evolução crônica, causada por fungos da família <EM>Demateacea</EM>, os quais apresentam a particularidade de produzirem, nos tecidos parasitados, formas pigmentadas, de coloração que varia do amarelo-pardacento ao castanho escuro. Os agentes etiológicos desta micose subcutânea são <EM>Fonsecaea pedrosoi</EM>, <EM>F. compacta</EM>, <EM>Phialophora verrucosa </EM>e <EM>Cladosporium carrionii. </EM>Comumente, acomete os membros inferiores, sobretudo pés, devido a maior exposição a solo e plantas ou madeira apodrecida contendo estruturas fúngicas viáveis. Lesões em mãos, braços e nádegas também podem ocorrer e nas orelhas, córnea, pescoço, face, mamas, tórax e abdômen, esta micose é rara. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de cromomicose de localização incomum. O paciente do sexo masculino, 65 anos, agricultor, apresentava lesão pruriginosa, eritematosa, com discreto edema e com áreas escamosas e ulcerativas no pavilhão auricular foi atendido no Laboratório de Micologia Médica da Universidade Federal de Pernambuco para realização do diagnóstico laboratorial micológico. Após a escarificação das lesões para obtenção das amostras clínicas, foram preparadas lâminas clarificadas com solução de hidróxido de potássio a 20% para realização do exame direto e inoculação das escamas epidérmicas na superfície do meio ágar Sabouraud adicionado de 50mg/L de cloranfenicol contido em placas de Petri incubas a 30<SUP>o </SUP>e 37<SUP>o</SUP>C por 15 dias. Na microscopia direta, foram observadas estruturas demáceas, com parede espessa, septada e não septada denominadas de células muriformes. Os aspectos taxonômicos da cultura indicaram <EM>F. pedrosoi</EM> como agente etiológico. A apresentação clínica da cromomicose pode ser de localização atípica, tornando-se indispensável o diagnóstico laboratorial micológico.</FONT></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Cromomicose atípica, Células muriformes, Fonsecaea pedrosoi</td></tr></table></tr></td></table></body></html>